DNA confirma que cadáver carbonizado era de PM sequestrado | Reprodução
A delegacia de Maricá (82ª DP) confirmou que o corpo carbonizado encontrado no início de junho, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, se trata do cabo da Polícia Militar Alexandre Silva de Lima. A informação tem como base o resultado de laudo pericial da Polícia Técnico-Científica, após realização de perícia por meio de exame de DNA. Exames confirmaram, igualmente, que manchas de sangue coletadas dentro da comunidade “Risca Faca” são do PM.
Alexandre desapareceu no dia 30 de maio, após sair de casa dizendo a esposa que iria num bar comprar refrigerante. Depois disso, ele nunca mais retornou ou fez contato com a família. Inicialmente, tiveram início as investigações sobre um possível sequestro do PM. Logo depois, já haviam indícios de que criminosos envolvidos no crime teriam levado o policial para a comunidade do “Risca Faca”, no distrito maricaense de Inoã.
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A PM realizou uma grande operação de ocupação do Risca Faca, com o registro de confrontos, tiros e prisões por três dias. Dois jovens, de 18 e 21 anos, foram presos as incursões. De igual forma, a polícia chegou a prender o dono do bar onde Alexandre teria ido comprar refrigerante e conduzi-lo a 82ª DP para prestar depoimentos, após ouvir os menores sobre o crime.
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Segundo informações da polícia, apesar de presos, os jovens não tem envolvimento direto com a morte do policial militar. No entanto, a prisão deles está relacionada ao crime de associação criminosa por tráfico de drogas. Entretanto, as investigações continuam, com outros suspeitos pelo crime na mira da polícia. Principalmente, membros da famigerada facção criminosa Comando Vermelho.
A confirmação da identidade do cadáver encontrado carbonizado, bem como de seu sangue dentro da comunidade, constituem provas irrefutáveis dos crimes cometidos e dos locais onde ocorreram. Por fim, resta esclarecer autoria e motivação.
