Foto: Vitor Silva – CBF
O técnico da seleção brasileira, Fernando Diniz, não divulgou a escalação oficial da equipe para o jogo contra a Venezuela, mas confirmou que Richarlison continuará como titular.
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Em coletiva de imprensa, Diniz elogiou o desempenho do centroavante e explicou os motivos para mantê-lo no time.
“É uma escolha técnica. Apesar de não ter marcado gols, ele teve uma atuação positiva nos dois jogos anteriores, tanto na parte tática quanto na técnica. Contribuiu muito para o time. Na minha opinião, foi importante para as nossas vitórias contra a Bolívia e o Peru”, afirmou o treinador.
A partida contra a Venezuela acontecerá nesta quinta-feira, às 21h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Venezuela é adversário perigoso, alerta Diniz
Diniz ressaltou a qualidade da seleção venezuelana e alertou para a dificuldade do confronto.
“Eles não ganharam do Paraguai por acaso, foi uma vitória merecida. Além disso, fizeram um jogo equilibrado contra a Colômbia. Nos últimos confrontos, enfrentá-los tem sido difícil. Analisamos os jogos da Venezuela e há jogadores que se destacam na equipe. Portanto, não será um adversário fácil. São competitivos e bem treinados. Faremos o nosso melhor para fazer um bom jogo”, destacou o técnico.
Expectativas em relação a Vinícius Júnior
Diniz falou sobre o primeiro contato com Vinícius Júnior e as expectativas em relação ao jogador.
“Meu primeiro contato com ele foi excelente. Hoje, ele é um dos maiores jogadores do futebol mundial. Esperamos que ele se sinta bem e consiga mostrar todo o seu potencial. É importante que ele se adapte à nossa ideia de jogo, mas a prioridade é deixá-lo confortável para produzir o seu melhor”, afirmou Diniz.
Desafios das altas temperaturas
O técnico comentou sobre o desafio que o calor excessivo pode representar no jogo.
“O calor intenso atrapalha qualquer partida de futebol. No jogo do Fluminense, por exemplo, o calor foi um dos fatores que prejudicaram nossa equipe. No entanto, decidimos vir para Cuiabá e jogamos sob temperaturas altas em Belém. Acredito que os jogadores vão suportar bem”, disse Diniz.
Estrutura da Arena Pantanal
Diniz reconheceu que a estrutura da Arena Pantanal pode não atender totalmente às expectativas dos jogadores, especialmente os que estão acostumados com gramados europeus, mas ressaltou o esforço da organização local.
“Todos estão se empenhando ao máximo para oferecer o melhor para a seleção. O pessoal de Cuiabá fez o possível para nos receber da melhor forma”, afirmou o treinador.
Prioridade é manter o time competitivo
Diniz destacou que a prioridade é manter no campo a equipe mais competitiva, visando o entrosamento entre os jogadores. No entanto, se for necessário, haverá mudanças na formação para melhorar o desempenho e aumentar as chances de vitória do Brasil.
Aumento do nível de exigência
Questionado sobre o aumento do nível de exigência em seu trabalho, Diniz afirmou que sua prioridade é fazer com que os jogadores se sintam confortáveis em campo. Ele destacou que, à medida que os jogadores se adaptam às suas ideias táticas, as coisas acontecem naturalmente.
O treinador também ressaltou os pontos positivos do último jogo contra o Peru e manifestou a expectativa de que a equipe ganhe mais entrosamento e refinamento tático com o passar do tempo.
