Com a saída de Nino para o Athletico-PR, o Fluminense busca soluções para a zaga e Fernando Diniz aposta em jovens para compor a defesa tricolor.
Felipe Andrade, de 21 anos, cria da base tricolor, é visto como um dos jogadores promissores do elenco. Apesar de ter entrado em algumas partidas, o jovem ainda não teve a oportunidade de ser titular absoluto. Diniz reconhece o potencial de Andrade e acredita que ele está pronto para assumir a titularidade.
“O Felipe Andrade pode ser titular, tanto que tem entrado nos jogos. Ele pode jogar de volante, zagueiro ou lateral. Está com a gente desde o ano passado e evoluiu muito. Muita coisa. Ele está nesse processo de crescimento. Mas temos um olhar bastante cuidadoso com ele. O Felipe Andrade teve proposta para sair, já me ligaram e eu quis que ele ficasse. Acho que ele melhora cada vez mais. Queremos ter ele no elenco e sempre temos um olhar especial para ele”, afirmou o treinador em entrevista ao portal “GE”.
►Leia mais notícias sobre Esportes Aqui
Outro jovem que Diniz aposta é o volante Alexsander, de 20 anos. O jogador despontou no início da temporada passada, mas sofreu com lesões que o afastaram dos gramados. Diniz reconhece o impacto das lesões no desempenho do atleta, mas acredita que Alexsander tem potencial para retomar o bom futebol apresentado em 2023.
“Quando o Alexsander machucou, ele era um dos três melhores jogadores do time. Talvez o mais importante. Estava voando baixo. Teve a primeira lesão, depois veio a segunda que foi pior do que a primeira. Ele tem sofrido com lesões. Está adquirindo o seu melhor ritmo, a sua melhor forma. Nós esperamos que o Alexsander possa jogar no mesmo nível ou até melhor do que no ano passado”, opinou.
David Terans, de 29 anos, foi uma das principais contratações do Fluminense para a temporada, mas ainda não conseguiu se destacar. O uruguaio teve poucas oportunidades e ainda não se adaptou completamente ao futebol brasileiro. Diniz descarta que o jogador seja carta fora do baralho e mostra confiança em sua recuperação.
“O Terans está chegando agora e tudo ainda é muito novo. Por exemplo, o Keno chegou no ano passado e só desabrochou do meio para o final do ano. O Renato (Augusto) também vive esta situação. Quem joga no corredor central ou no meio (tem mais dificuldade), o time tem um jeito diferente de marcar e de jogar. Temos que dar tempo para a adaptação. Acredito que eles vão nos dar muitas alegrias”, finalizou.