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Desmatamento global atinge 3,7 milhões de hectares em 2023

Desmatamento global atinge 3,7 milhões de hectares em 2023

Foto: REUTERS – Bruno Kelly

Em 2023, a América do Sul apresentou um cenário misto em relação ao desmatamento, com o Brasil liderando a lista de países com maior perda de floresta primária, mas também com a queda mais significativa no índice.

O relatório anual do Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais (Glad), da Universidade de Maryland, revela que o Brasil perdeu 3,7 milhões de hectares de floresta primária em 2023, uma queda de 36% em relação ao ano anterior.

Apesar da melhora, o país ainda é responsável por 40% do desmatamento global, o que coloca em risco a biodiversidade e contribui para as mudanças climáticas.

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A queda no desmatamento no Brasil é atribuída principalmente à melhora na Amazônia, que registrou uma redução de 39% na perda de floresta primária. As medidas do governo Lula, como a promessa de demarcar terras indígenas e a revogação de medidas que incentivavam o desmatamento. Dessa forma, foram apontadas como fatores importantes para essa queda.

Enquanto a Amazônia apresenta um cenário positivo, outros biomas brasileiros não tiveram a mesma sorte. O Cerrado, por exemplo, teve um aumento de 6% no desmatamento em 2023, mantendo a tendência de crescimento dos últimos cinco anos. O Pantanal também sofreu com as queimadas, que devastaram grandes áreas de floresta.

A Bolívia, por outro lado, apresentou um aumento de 27% na perda de floresta primária em 2023. Assim, o que a coloca como o terceiro país com maior desmatamento tropical. O Canadá, que está fora dos trópicos, também teve um aumento significativo na perda de cobertura florestal devido a incêndios.

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