
Deputado Eduardo Suplicy enfrenta câncer linfático não Hodgkin | Reprodução Instagram @eduardosuplicy
O deputado estadual de São Paulo Eduardo Suplicy (PT), fez um anúncio impactante em suas redes sociais: ele foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, uma forma de câncer que atinge o sistema linfático. Este comunicado, feito na última segunda-feira (28), traz à tona não apenas a situação pessoal do político, mas também questões mais amplas sobre essa doença que afeta milhares de pessoas.
Suplicy revelou que o diagnóstico ocorreu em julho e desde então ele tem se submetido a um tratamento imunoquimioterápico. Com resiliência, ele garante que continuará suas atividades na Assembleia Legislativa, além de manter sua rotina de exercícios físicos.
“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, compartilhou o deputado em seu Instagram.
Eduardo terminou a postagem dizendo que sua luta só termina quando ver implantada no Brasil e no mundo a Renda Básica de Cidadania.
Linfoma não Hodgkin
O linfoma não Hodgkin (LNH) é um câncer que surge nas células do sistema linfático, fundamental para a defesa do corpo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há mais de 20 tipos diferentes de linfomas não Hodgkin e sua origem pode ser variada, dificultando o diagnóstico precoce. A doença pode acometer pessoas de todas as idades, embora seja mais prevalente entre os mais velhos.
Sintomas comuns e sinais de alerta
Um dos primeiros sinais do linfoma não Hodgkin é o aumento dos gânglios linfáticos, que se manifestam como caroços em áreas como pescoço, virilha e axila. Outros sintomas associados incluem febre, suor noturno, tosse, coceira na pele e perda de peso inexplicada. Esses sinais muitas vezes se confundem com outras condições, o que pode atrasar o diagnóstico.
Tratamentos disponíveis e taxa de sobrevivência
O tratamento para linfoma não Hodgkin varia conforme o tipo e estágio da doença. As opções incluem quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e, em casos mais graves, transplante de medula óssea. Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), as chances de cura giram em torno de 60% a 70%, dependendo do tratamento e do quadro clínico do paciente.
Casos já divulgados e conscientização
A luta contra o linfoma não Hodgkin não é uma experiência isolada. Personalidades como os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e a escritora Glória Perez também enfrentaram essa batalha. Recentemente, a atriz Jane Fonda compartilhou sua jornada de tratamento, inspirando muitos com sua força e determinação.
A história do deputado Suplicy ressoa com a de tantos outros que, como ele, lidam com o diagnóstico de linfoma não Hodgkin. O suporte da sociedade e a divulgação de informações sobre a doença são fundamentais para aumentar a conscientização e a empatia em relação a essa condição.