“Não vão nos calar”. Essa foi a expressão utilizada pela deputada estadual Marina do MST (PT), ao manter a agenda programada para Lumiar, Nova Friburgo, região Serrana do Rio de Janeiro. Antes do ato, a parlamentar disse que estava recebendo diversas ameaças e intimidações de grupos bolsonaristas para não comparecer à cidade. E o que deveria ser uma reunião pública – intitulada “Plenária 113 dias”, acabou terminando em briga.
A deputada, bem como sua militância, acabaram escorraçados do local por grupos de ideologia contrária, conforme prometido.
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“Fomos atacados por bolsonaristas durante a realização da plenária do nosso mandato popular, em Lumiar/Friburgo.Nos ajude a denunciar este absurdo antidemocrático”, clamou.
O grupo da deputada deixou o local sob xingamentos e vaias. E ao contrário do que informamos inicialmente, a deputada saiu de Lumiar escoltada pela Polícia Militar e registrou ocorrência policial. Antecipadamente, a mandatária afirmou ter acionado a Polícia Militar e Civil da cidade, assim como o Ministério Público acerca das ameaças sofridas antes do evento.
ATAQUE BOLSONARISTA À DEPUTADA MARINA DO MST
Fomos atacados por bolsonaristas durante a realização da plenária do nosso mandato popular, em Lumiar/Friburgo.
Nos ajude a denunciar este absurdo antidemocrático.
NÃO IRÃO NOS CALAR! pic.twitter.com/fFR8waDgeO
— Marina do MST (@marinadomst) August 12, 2023
Um dos líderes do movimento contra a ida de Marina a Lumiar se trata do vereador José Carlos Schuab (PRTB).
Latifúndio
Antes de toda confusão, Marina do MST disse que a ida à Nova Friburgo não seria para ocupação de terras.
“A gente não vai a Friburgo ocupar latifúndio de ninguém, inclusive porque a cidade é referência no que a gente defende: o pequeno produtor. 96% das propriedades são de pequenos produtores que colocam comida de verdade na mesa dos brasileiros. Friburgo dá aula para o Brasil”, disse.