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Denúncia do MPRJ inclui 16 torcedores por brigas antes do Fla x Flu

Denúncia do MPRJ inclui 16 torcedores por brigas antes do Fla x Flu | Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou 16 integrantes da Torcida Jovem do Flamengo por associação criminosa e tumulto em eventos esportivos.

O episódio está relacionado às brigas nas imediações do Estádio do Maracanã, antes da final do Campeonato Carioca contra o Fluminense, em 16 de março. Atualmente, nove dos denunciados seguem presos, enquanto sete respondem em liberdade.

Investigação aponta planejamento do confronto

O Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (Gaedest) identificou que a confusão foi organizada previamente pela torcida organizada. A violência teria sido anunciada e planejada com antecedência. Em depoimentos, integrantes do grupo reivindicaram a soltura dos presos.

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No dia do jogo, os denunciados teriam se deslocado até um ponto de encontro de torcedores do Fluminense, onde iniciaram o confronto físico.

Tumulto exigiu intervenção policial

Segundo o MPRJ, a briga gerou tumulto e colocou em risco a segurança de pessoas que circulavam na região. A situação foi contida apenas com a chegada da polícia militar, que prendeu os envolvidos em flagrante. Outros torcedores dispersaram com a aproximação dos agentes de segurança.

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O Ministério Público destacou que os denunciados atuaram em conjunto para cometer os crimes. O órgão ressaltou que a Torcida Jovem do Flamengo tem histórico de envolvimento em atos violentos, geralmente de forma organizada.

Justiça mantém prisões preventivas

O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos determinou a permanência de nove dos denunciados sob prisão preventiva. A decisão considerou a gravidade das infrações e a possibilidade de reincidência, já que alguns possuem antecedentes por tumulto e emboscadas contra torcidas rivais. Os outros sete envolvidos responderão em liberdade.

Essa é a primeira ação penal ajuizada pelo Gaedest, um grupo especial de promotores criado em 11 de março pelo procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira. A iniciativa busca reforçar a segurança em eventos esportivos e monitorar políticas de proteção ao torcedor.

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