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A epidemia de dengue em São Paulo já registra 221 mortes e mais de 1 milhão de casos notificados, de acordo com a Secretaria da Saúde. O número de óbitos pode aumentar, pois 495 mortes ainda estão sob investigação.
Uma em cada 20 pessoas com dengue pode desenvolver o quadro grave, que apresenta sintomas como dor abdominal intensa, vômito persistente, sangramento nas gengivas ou no nariz, dificuldade para respirar, confusão mental, fadiga, aumento do fígado, queda da pressão arterial e sangue nas fezes.
Se esses sintomas forem apresentados, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente, pois há risco de complicações e até morte dentro de um a dois dias.
Mais de 245 mil casos confirmados (60,3%) são de pacientes brancos, o que pode indicar um maior acesso à rede de saúde. A parcela de pessoas pretas é 7,34% (29.872 casos) e a de pardos 31,1% (126.838).
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Os sintomas mais frequentes são febre, dor de cabeça, dor muscular, náusea, dor nas costas e dor atrás dos olhos.
Também podem ocorrer vômito, dor nas articulações, inflamação das articulações, manchas avermelhadas na pele, manchas marrom-arroxeadas, queda de glóbulos brancos no sangue, prova do laço positiva e conjuntivite.
Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Ribeirão Preto e Guarulhos são os municípios com maior incidência de dengue.
A prevenção da dengue consiste em eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, como água parada em vasos de plantas, pneus, calhas e outros objetos.