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A capital paulista registra um surto de dengue em 2024, com 105 mortes confirmadas pela Secretaria Municipal de Saúde até o momento. O número é alarmante, representando mais do que o dobro da média dos nove anos anteriores, que era de 5,4 óbitos. A situação se torna ainda mais preocupante quando se considera que São Paulo concentra mais de um quinto (22,5%) das mortes por dengue no estado, que já soma 465 casos fatais, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
O número de casos confirmados da doença em todo o estado de São Paulo também é expressivo, chegando a 815.396, sendo 220.029 somente na capital paulista. Entre os distritos da cidade com maior incidência da doença estão Itaquera (9.740 casos), Itaim Paulista (7.920) e Jardim Ângela (6.642). Outros distritos que se destacam por um alto número de casos são São Miguel (6.245), Vila Curuçá (5.958), Lajeado (5.809) e Cidade Tiradentes (5.026).
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O cenário atual da dengue na capital paulista é ainda mais preocupante se comparado ao ano de 2015, quando 25 pessoas perderam a vida para a doença. A situação serve como um alerta para a população sobre a importância de tomar medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os sintomas da dengue geralmente incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, dor nas costas e dor atrás dos olhos. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos, dores nas articulações, manchas na pele, sangramentos e queda da pressão arterial. É importante ressaltar que, em casos mais graves, a dengue pode evoluir para um quadro clínico mais severo, com risco de morte.
A principal medida para prevenir a dengue é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que se proliferam em água parada. Isso significa manter recipientes tampados, eliminar água acumulada em pneus, vasos de plantas e outros objetos que possam armazenar água. Além disso, é importante usar repelentes contra mosquitos e manter as casas arejadas.
