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Defensoria Pública do Rio de Janeiro solicita imagens de câmeras de segurança sobre a morte de adolescente na Cidade de Deus. A instituição também pediu a cópia do inquérito policial da Delegacia de Homicídios. Acompanhados pela ouvidoria externa da Defensoria, os familiares do menino receberam atendimento dos defensores do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos.
O ouvidor geral da Defensoria, Guilherme Pimentel, expressou sua preocupação com as denúncias recebidas dos moradores da Cidade de Deus desde as primeiras horas da madrugada. Contudo, ele ressaltou a importância de não naturalizar a morte de crianças e adolescentes, afirmando o compromisso da instituição com a defesa da vida e a luta contra a violação de direitos.
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro lamentou a morte do adolescente e reforçou a necessidade da implementação de um amplo Plano de Redução da Letalidade Policial, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, colocou-se à disposição para garantir o acesso à justiça.
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Sendo assim, segundo a Polícia Militar, o adolescente foi baleado durante uma ação do Batalhão de Polícia de Choque na Cidade de Deus. A corporação afirma que os militares foram atingidos por disparos feitos por dois homens em uma moto. O jovem foi morto no local, e a Polícia Civil realizou a perícia na área isolada.
Os familiares da vítima acusam os policiais de terem atirado no adolescente enquanto ele ainda estava vivo e caído no chão. Imagens de uma câmera de segurança supostamente mostram um policial do BPChq atirando no jovem. A Polícia Militar informou que os policiais envolvidos na ação não utilizavam câmeras em seus uniformes. A corregedoria da corporação está conduzindo uma investigação interna para esclarecer os fatos.
Enfim, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro segue acompanhando o caso de perto e buscando provas para entender o que realmente aconteceu naquela noite na Cidade de Deus. A instituição reafirma seu compromisso com a justiça e a defesa dos direitos humanos, esperando que as investigações sejam conduzidas de forma imparcial e transparente, garantindo o direito à verdade e à justiça para todos os envolvidos.