
Debate do g1 para a Prefeitura de Niterói: Rodrigo Neves afirma que Carlos Jordy será preso | Reprodução
Os contragolpes aplicados por Rodrigo Neves (PDT) em Carlos Jordy (PL), por diversas vezes, deixaram seu oponente em situação de revés, no debate realizando pelo g1 nesta segunda-feira (21). Eles disputam o cargo de prefeito de Niterói no 2º turno das eleições municipais.
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Carlos Jordy passou boa parte do tempo que teve à sua disposição no debate tentando associar Rodrigo Neves a questões de corrupção, bem como a praticas criminosas. Com os ânimos acalorados, em contrapartida – e com dedo em riste – Rodrigo afirmou que o deputado federal será preso.
“Eu não tenho dúvida de que você vai ser preso pelos atos criminosos que você cometeu. Mas eu torço e espero que no estado democrático de direito, você tenha direito ao que eu não tive: pelo menos ser ouvido, antes de ser preso”.
O assunto veio à tona após Jordy ressuscitar o episódio de prisão do adversário, ocorrida em 2017. Porém, Rodrigo rebateu com naturalidade as acusações, virando o jogo. O pedetista destacou sua absolvição pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), assim como pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo Rodrigo Neves, houve a quebra de todos os seus sigilos – bancário, fiscal, telefônico. Mas que, após essa devassa, não se achou nada que deponha contra sua honra.
“Eu tenho tranquilidade, pois olho nos seus olhos e olho para a população de Niterói que sabe quem eu sou, sabe o meu passado, a minha história”, destacou Rodrigo.
Condenação por Fake News
- Entenda melhor o motivo de Rodrigo Neves ter chamado Carlos Jordy de mentiroso e especialista em notícias falsas, durante o debate.
O candidato do PL teve, em seu desfavor, condenação em duas instâncias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pela disseminação de notícias falsas contra o youtuber Felipe Neto, em 2021. Como resultado das sentenças condenatórias, houve a sanção para pagamento de indenização por danos morais de R$ 35 mil a Felipe Neto.
Carlos Jordy associou Felipe Neto ao episódio conhecido como massacre de Suzano, que ocorreu em março de 2019, no estado de São Paulo. Dois ex-alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil realizaram um ataque a tiros na instituição. Eles mataram cinco estudantes e duas funcionárias da escola, num crime que deixou o país perplexo.
Jordy fez a acusação publicamente no Twitter, relacionando os vídeos de Felipe Neto à influência sobre os autores do atentado, o que gerou o processo por danos morais. Além do valor, o deputado também teria que se retratar publicamente.
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O processo, movido na 1ª Vara Cível do Rio de Janeiro e julgado pela 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), confirmou a condenação. Carlos Jordy recorreu, alegando imunidade parlamentar, tendo rejeição de recurso. A decisão, até o momento, está mantida e Felipe Neto anunciou que doará o valor da indenização.