
Cristina de Orleans e Bragança foi presença constante em eventos culturais em Petrópolis | Reprodução
Cristina de Orleans e Bragança morre aos 74 anos em Petrópolis. O Brasil perde uma descendente direta da monarquia e uma defensora discreta da memória imperial.
A morte da bisneta da princesa Isabel e trineta de Dom Pedro II acabou sendo confirmada nesta quinta-feira (15), na cidade da Serra Fluminense. Discreta, culta e presente nos circuitos ligados à história nacional, Cristina partiu sem que a causa fosse revelada pela família.
Com trajetória acadêmica sólida, estudou na Universidade Católica de Petrópolis e depois na UFRJ, onde concluiu o curso de biologia. Mais do que um título, usou o conhecimento para valorizar a ciência e a preservação do patrimônio.
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A ligação com a cidade imperial nunca se desfez. Pelo contrário. Uma figura constante em eventos no Museu Imperial, onde sua presença era símbolo de continuidade histórica. O próprio museu lamentou a partida em nota oficial, destacando “grande apreço pela preservação do patrimônio histórico e cultural”.
Filha de D. Pedro Gastão de Orleans e Bragança, Cristina era a quinta entre os seis irmãos. Viveu à margem dos holofotes, mas manteve vínculos firmes com a memória da monarquia brasileira.
O corpo será velado neste sábado (17), na Funerária Oswaldo Cruz, em Petrópolis. O sepultamento será no mesmo dia, no Cemitério Municipal da cidade.