Criança é encontrada morta dentro de sacola na Baixada | Reprodução/Redes Sociais
O corpo do menino Alisson Otávio da Silva, de 3 anos, foi localizado dentro de um saco plástico em uma região de mata no Morro da Galinha, no bairro Vila Paulina, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O achado ocorreu na quinta-feira (20), um dia após seu desaparecimento.
Desaparecimento e busca por Alisson
Segundo relato de Vitoria Maria, mãe da criança, Alisson desapareceu na tarde da quarta-feira. Ela afirmou que havia deixado o menino sob os cuidados do padrasto enquanto saiu para comprar leite.
Ao retornar para casa por volta das 16h, ele não estava mais lá. Ainda conforme seu depoimento, a residência estava revirada, com móveis espalhados pelo chão.
+ MAIS NOTÍCIAS DA BAIXADA FLUMINENSE? CLIQUE AQUI
Diante do desaparecimento, vizinhos e moradores organizaram protestos, queimando pneus em uma via da cidade para exigir respostas das autoridades. A pressão popular ocorreu na quarta-feira. Apenas 24 horas depois, Alisson foi encontrado sem vida, amarrado e colocado dentro de um saco plástico.
Revolta entre moradores e investigação policial
A suspeita de envolvimento da mãe no crime gerou revolta entre populares. Em imagens divulgadas pela Record TV, ela aparece sendo agredida por moradores e precisou ser escoltada por policiais militares para evitar novos ataques.
De acordo com informações da Polícia Militar, “equipes do 39º BPM (Belford Roxo) foram acionadas para conter um princípio de tumulto na Av. Automóvel Clube. No local, os agentes encontraram um homem amarrado e agredido por populares. Ele foi socorrido ao Hospital do Joca”.
A PM também informou que o homem agredido seria o pai adotivo da criança e poderia ter relação com o desaparecimento. As investigações levaram os policiais a uma região de mata, onde o corpo da criança foi encontrado. A área foi isolada para análise da perícia.
Próximos passos da investigação
A mãe e o padrasto de Alisson foram encaminhados à 54ª DP (Belford Roxo) para prestar depoimento. O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que busca esclarecer as circunstâncias do crime e a motivação do homicídio.
As autoridades seguem colhendo provas e depoimentos para determinar se há outros envolvidos e quais foram os fatores que levaram à morte da criança.
