Baixada FluminenseEstado do Rio de Janeiro

Criança de dois anos morre afogada em cisterna na Baixada

Criança de dois anos morre afogada em cisterna na Baixada | Reprodução/Redes Sociais

A criança de dois anos encontrada sem vida dentro de uma cisterna na casa onde morava, em Mesquita, na Baixada Fluminense, teve a causa da morte confirmada. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que Elloá Victória da Silva morreu por asfixia provocada por afogamento.

Buscas iniciadas após desaparecimento

Segundo uma prima da vítima, a família iniciou as buscas assim que percebeu o desaparecimento da criança. Durante as primeiras verificações, a cisterna foi inspecionada, mas nada foi encontrado.

“No sábado, todos começaram a procurar. A primeira coisa que fizemos foi olhar a cisterna, mas, como ela havia caído, a sujeira se acumulou e não conseguimos enxergar nada. Naquele momento, também não pensamos em chamar o Corpo de Bombeiros”, relatou.

+ MAIS NOTÍCIAS DA BAIXADA FLUMINENSE? CLIQUE AQUI

A ausência de pistas levou os familiares a suspeitarem de um sequestro. A hipótese mobilizou a família, que passou a espalhar cartazes e buscar informações sobre o paradeiro da criança.

Corpo encontrado na cisterna

Na manhã de domingo, por volta das 6h, Elloá foi encontrada sem vida, boiando dentro da cisterna da residência. O sepultamento aconteceu nesta segunda-feira (24), no Cemitério Municipal de Mesquita.

Reação da família

Após a tragédia, familiares relataram que têm sido alvo de críticas e especulações sobre um possível envolvimento na morte da criança.

“As pessoas estão dizendo que matamos a Elloá. Peço que respeitem a dor da nossa família. A Polícia Civil esteve no local e constatou que, de fato, foi um afogamento. Se houvesse qualquer indício de crime, teriam tomado providências”, afirmou uma familiar.

A prima da criança também mencionou o impacto emocional sobre a mãe de Elloá.

“Foi irresponsabilidade da mãe? Foi. Mas ela já vai se sentir culpada pelo resto da vida. Se tiver que responder por isso, ela responderá. A Justiça fará o seu trabalho”, concluiu.

 

Você também pode gostar

Deixar uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *