Operação aconteceu nesta quinta – Foto: Divulgação
A concentração de usuários de drogas e situação de rua, na Praça da República, Centro de Niterói, recebeu uma operação policial, na noite desta quinta-feira (21). Os agentes apreenderam armas brancas no local.
Agentes do 12º BPM (Niterói) e da Guarda Municipal participaram. A ação teve como objetivo coibir crimes de roubos e furtos contra pedestres e estabelecimentos comerciais. Nas buscas, os policiais encontraram sete facas, quatro serras, três tesouras e uma chave de fenda.
Ações de prevenção
Ao FOLHA DO LESTE, o comandante do batalhão, tenente-coronel Aristheu de Góes, afirmou que está atendo às movimentações de usuários de drogas pelas ruas da cidade e detalhou as ações de prevenção.
A gente faz abordagens diuturnas nesses locais que têm concentração, para verificar consumo de drogas, posse de arma branca ou qualquer artefato que possa ameaçar pessoas”, disse.
Agentes apreenderam armas brancas – Foto: Divulgação
Aristheu revelou que, segundo levantamento feito pelo 12º BPM, muitos usuários de drogas que circulam pelas ruas da cidade são provenientes de outras cidades e estados.
Atuamos com inteligência, fazendo um cadastramento e levantando fichas criminais e mandados de prisão. Também temos constatado que muitos não são de Niterói. Mais da metade vem de outras cidades e estados”, acrescentou.
Legalidade das abordagens
Muitos desses usuários de drogas vivem pelas ruas. Contudo, o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) veda a abordagem nesses casos, a menos que essas pessoas estejam em atitude suspeita. Aristheu salientou como é dada a base legal às abordagens.
A base legal é o uso de entorpecentes e possível posse de arma branca ou material contundente e não o simples fato de estar na rua. Muitas vezes esses usuários de drogas cometem pequenos delitos para sustentar seu vício”, destacou.
Problema social
Por fim, o comandante destacou que a situação dos usuários de drogas é um problema social. Entretanto, a Polícia Militar atua à medida que haja risco à segurança pública.
“É um trabalho de ação social, saúde pública, mas acaba se tornando um problema de polícia. Por isso fazemos ações preventivas todos os dias”, concluiu.
