Farias mencionou o argumento do desembargador William Douglas, o único que votou a favor da liberação de Glaidson Acácio da prisão em um julgamento no Tribunal Regional Federal da 2ª Região no início de 2021. Segundo Farias, os clientes prejudicados pela GAS receberão seus recursos quando o “Faraó” for solto. Ele pediu a liberação dos ativos da empresa e a retirada do mandato de prisão, argumentando que só assim a GAS poderá resolver a situação de seus clientes. Farias também ressaltou que a empresa nunca deixou de pagar seus clientes ao longo de seus nove anos de existência, prometendo um rendimento mensal de 10% aos investidores.
O deputado Caio Vianna também relatou uma suposta tentativa de intimidação realizada por pessoas que acompanhavam Thiago Farias na comissão. Vianna solicitou a presença da polícia legislativa e algumas pessoas acabaram deixando o local. Ele pediu escolta para retornar ao Rio de Janeiro, alegando preocupação com sua segurança.
Neste tenso depoimento, Thiago Farias de Araújo Souza apresentou a versão da defesa de Glaidson Acácio e tentou convencer a CPI de que a GAS não é uma pirâmide financeira. No entanto, as contradições apresentadas pelo próprio Farias, juntamente com as evidências sobre o bloqueio de ativos e os prejuízos dos clientes, colocam em dúvida a credibilidade de suas declarações. A CPI continua em busca de respostas sobre esse esquema e busca garantir a justiça para as vítimas das pirâmides financeiras de criptomoedas.