Ataque dos EUA ao Irã levanta dúvidas sobre a realização da Copa do Mundo de 2026 | Divulgação/FIFA
NOVA IORQUE – Assim que houve o ataque dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã uma dúvida surgiu no meio do futebol internacional: como fica a Copa do Mundo de 2026, marcada, para daqui a um ano, para México, Canadá e… Estados Unidos? Imediatamente veio à mente de todos a questão Rússia x Ucrânia, quando a Fifa praticamente de imediato retirou não só a seleção nacional russa, como todas as equipes daquele país, de suas competições. Como ficaria a situação dos Estados Unidos?
Bem, passadas quase 48 horas do ataque, não houve, até o momento, qualquer tipo de manifestação da entidade que comanda o futebol mundial sobre o tema. Nem mesmo durante os jogos que foram realizados desde então, pela Copa do Mundo de Clubes, sofreram qualquer tipo de alteração em sua programação. As equipes continuam entrando em campo no estilo show, com apresentações individuais dos jogadores, há desfile de bandeiras, as torcidas são estimuladas a cantar… Nada lembra qualquer problema político envolvendo a futura sede do Mundial.
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Mesmo pelas ruas das cidades norte-americanas ainda não se sentem mudanças de comportamento. Na manhã de domingo, aconteceram problemas nos aeroportos, mas provocados por alterações climáticas que atrasaram voos e impactaram nas atividades habituais. Nada de segurança. Esperam-se aumentos nos preços do petróleo, o que impactaria a economia, mas essa é uma roda que não pára e está sempre assim, com suas quedas e subidas – e que se danem as economias menos estáveis.
Na manhã desta segunda-feira, houve um fortalecimento do dólar nas primeiras movimentações comerciais nos mercados asiáticos. Mais uma vez uma atividade natural para os investidores que buscam proteção para seus investimentos em tempos de crise. Futebol? Nada, até agora. No domingo, enquanto a bola rolava para os jogos da Copa do Mundo de Clubes, a NBA fazia sua decisão e, pasmem, a Copa Oro prosseguia sendo jogada também por aqui, inclusive com a seleção da Arábia Saudita em campo. Resta saber se, e quando, a Fifa tomará alguma atitude.
