Edimilson Felix do Nascimento, o covarde que incendiou ex-mulher, na estação de trem de Augusto Vasconcelos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro – Foto: Reprodução
Já está identificado o canalha que, covardemente, incendiou a técnica de enfermagem Michele Pinto da Silva, de 39 anos, numa das plataformas da estação de trem da Supervia Augusto Vasconcelos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Trata-se de Edmilson Félix do Nascimento, de 44 anos, ex-marido de Michele. Ele não aceitava o fim do casamento.
A vítima sequer teve oportunidade de oferecer resistência à perfídia do sanguinário facínora. Envolto dos mais malignos sentimentos de perversidade, o canalha ingressou na estação de trem, munido de combustível, após silenciosa perseguição à Michele. A técnica de enfermagem tinha ido deixar a filha do casal na residência da ex-sogra, mãe do sanguinário feminicida.
Por si só, isso já revela a premeditação do crime. Ao vê-la na plataforma, Edimilson se aproximou, embebendo o corpo da mulher com o combustível. Logo em seguida, ateou-lhe fogo e fugiu.
Imediatamente, as chamas consumiram a o corpo de Michele. Atônitas, pessoas filmavam a cena cruel, narrando o acontecimento para as redes sociais, enquanto alguns tentavam perseguir o criminoso.
Ainda quando não se sabia quem havia cometido o crime, um primo da vítima apontou Edmilson como responsável:
“Esse safado tacou fogo na minha prima, esse covarde, só porque não aceitou a separação”, disse um primo da vítima.
Na tarde desta segunda-feira (8), ex-marido covarde incendiou ex-mulher, na estação de trem de Augusto Vasconcelos | Reprodução
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O casal estava separado há mais de um mês. Todavia, esta não se tratou da primeira ação de violência de Edmilson contra Michele. Em outro episódio, familiares relatam que o patife já havia invadido a casa da ex-mulher. Na ocasião, ele quebrou diversos móveis.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFER) estiveram na estação, em atendimento à ocorrência.
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A PM informa, também, que uma equipe do Corpo de Bombeiros prestou socorro à vítima, levando-a para o Hospital Rocha Faria, que fica em Campo Grande. Lá, ela recebeu os primeiros socorros e submeteu-se a uma cirurgia de emergência. Porém, na terça-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) promoveu sua transferência para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, também na Zona Oeste.
Todavia, na quarta-feira (10), Michele não resistiu e morreu.
Por fim, o caso teve registro na 35ª DP (Campo Grande), que investiga o crime e, sobretudo, busca o paradeiro do suspeito.
