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Conflito entre Israel e Hamas deixa mais de 2,4 mil mortos

Conflito entre Israel e Hamas deixa mais de 2,4 mil mortos

Foto: AFP

Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza nesta quinta-feira, 12, como resposta aos atentados terroristas do Hamas em solo israelense. No sexto dia do conflito que já tirou a vida de milhares de pessoas, os bombardeiros persistem mesmo durante a visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Tel Aviv. O objetivo das tropas israelenses é se preparar para a próxima fase da guerra. Enquanto isso, Blinken reitera a solidariedade ao aliado no Oriente Médio, mas pede moderação para proteger os civis palestinos.

A resposta do exército de Israel veio após o ataque terrorista do Hamas no último sábado, dia 7, que resultou na morte de 1,2 mil israelenses, a maioria civis, e em torno de 150 reféns. Em resposta, as forças israelenses realizaram milhares de ataques e estão planejando uma invasão terrestre do território controlado pelos terroristas. Nos últimos seis dias, mais de 1,2 mil palestinos em Gaza já perderam a vida, com Israel bombardeando intensamente a região e destruindo milhares de edifícios. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu comparou o Hamas ao grupo Estado Islâmico e prometeu “esmagá-los e destruí-los”.

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O presidente dos EUA, Joe Biden, que está apoiando Israel enviando ajuda militar, também advertiu que Israel deve operar de acordo com as regras da guerra, apesar de toda a raiva e frustração. A população de Gaza, que enfrenta sua quinta guerra em 15 anos, vive sob medo e incerteza. Israel impôs um “cerco total” à região, cortando o fornecimento de água, alimentos e energia.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com o ciclo de violência e horror acelerado. Ele apelou pela libertação de todos os reféns e pelo fim do cerco, destacando a importância de proteger os civis em todos os momentos. Parte da comunidade internacional pede a criação de um corredor humanitário para permitir que os palestinos escapem antes de uma possível invasão israelense.

O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, garantiu que o cerco total a Gaza continuará até que os reféns sejam libertados. Ele afirmou que nenhuma ajuda humanitária será enviada até que os sequestrados israelenses retornem em segurança para casa.

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Israel convocou 300 mil reservistas e enviou forças, tanques e blindados pesados para as áreas desérticas do sul, perto de Gaza, onde o Hamas iniciou seu ataque terrorista sem precedentes em 7 de outubro. Desde então, os soldados israelenses têm combatido os extremistas e descobrindo um grande número de civis mortos, incluindo crianças. A indignação em Israel aumentou com a captura de mais de 150 reféns, a maioria de cidadãos israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade.

O Hamas ameaçou matar os reféns se Israel continuar bombardeando alvos civis em Gaza sem aviso prévio, intensificando a raiva e o medo em Israel. Além disso, Israel enfrenta ameaças adicionais de confrontos com o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã e baseado no Líbano.

Tanques israelenses foram concentrados na fronteira norte como medida preventiva após recentes ataques do Hezbollah, incluindo lançamentos de foguetes e bombardeios transfronteiriços. Os Estados Unidos demonstraram apoio a Israel ao enviar um grupo de batalha de porta-aviões para o Mediterrâneo Oriental e alertaram outros inimigos de Israel para não se envolverem no conflito.

 

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