Foto: Divulgação
A indicação de gênero se faz necessária porque já acontece, com menos pompa e divulgação, o feminino. Não que este segundo possua o mesmo impacto, pelo menos por enquanto, mas já começa a ser obrigatória a distinção.
Como sempre acontece antes das aberturas de grandes eventos esportivos, pululam, aqui e ali, listas e listas de “favoritos”, “coadjuvantes”, “quem corre risco de rebaixamento” e, no caso específico, “quem vai para a Libertadores”.
Temos alguns jornalistas que se especializaram (não perguntem como) neste tipo de palpites. Fizeram assim logo após o sorteio da Libertadores e apontaram os times brasileiros como favoritos a tudo de bom e candidatos, até, a fecharem a fase de grupos com 100% de aproveitamento – e todos sabem como andam as coisas na competição continental.
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Voltando ao Brasileiro e tratando apenas dos times do Rio…
Na chamada primeira prateleira, favoritíssimos, Flamengo e Palmeiras. Só que Tite, treinador rubro-negro, por exemplo, já falou que não poderá dar o mesmo tratamento, o tempo todo, às três competições que o rubro-negro participa (Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil). Obedecerá somente à sua cabeça ou atenderá os comandos dos dirigentes? E a torcida? Mesmo assim, não há como negar que o Flamengo pinta, sim, como sério candidato ao título.
O Fluminense vive uma encruzilhada. Sabe-se lá a razão, ainda não encontrou o futebol que exibiu ano passado. Pior: talvez por um erro na preparação, vê vários jogadores contundidos e contundindo-se, o que agrava o problema do cobertor curto. A torcida, ainda curtindo a conquista da Libertadores de 2023, se mostra mais e mais exigente – e cobra com vaias o mau desempenho. Na teoria, deverá brigar por uma posição na parte alta da classificação.
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O Botafogo… Ah, o Botafogo… Na temporada passada, quando disputava sozinho o Brasileiro (os outros favoritos se dividiam em outras competições), disparou. Realizou uma campanha histórica e… Caiu tanto, mas tanto, na reta final que nem vaga direta para a fase de grupos da Libertadores conseguiu. No Estadual, outra participação risível. Agora, já perdeu as duas que realizou no torneio continental. Um caso claro de debilidade psicológica. Onde vai chegar? Nem Textor pode dizer.
Resta o Vasco. Depois da bravata, cumprida, do “no va bajar” de Ramon Diaz, não conseguiu repetir a dose no Estadual e caiu para o Nova Iguaçu quando o treinador (sem bater na mesa) afirmou que iria à final. Não foi, virou chacota.
E quer evitar justamente ser de novo tema de piadas no Brasileiro. Parece forte dizer que brigar apenas contra o rebaixamento, mas vai ser no campo que precisará provar que suas ambições são maiores. Não está muito fácil, mas a grandeza do clube da colina permite que seus torcedores sonhem por algo mais. Sempre mantendo, contudo, os pés no chão.
