São Gonçalo promove ações de prevenção e combate à hanseníase em agosto | Divulgação/Prefeitura de São Gonçalo
O mês de agosto será marcado por ações de prevenção e combate à hanseníase em São Gonçalo. As atividades, organizadas pelo Programa Municipal de Hanseníase, têm o objetivo de incentivar o diagnóstico precoce, orientar sobre o tratamento e reduzir o preconceito em torno da doença.
A mobilização acompanha a campanha estadual, celebrada no dia 5 de agosto, data do Dia Estadual de Combate à Hanseníase.
A coordenadora do programa, Gisella Porcino, destaca que as ações começaram no Polo Sanitário Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa, e seguirão para outras unidades a partir do dia 19.
“Vamos fazer ações em todos os dispositivos que fazem o tratamento da doença. Começamos pelo Polo Sanitário Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa, no dia 5. E vamos dar continuidade nas demais unidades a partir do dia 19. Queremos incentivar o rastreio através da suspeição diagnóstica, da busca ativa de casos novos e faltosos. Vamos ajudar a combater o preconceito e discriminação associados à doença, com informações sobre meio de transmissão, diagnóstico e tratamento”, contou a coordenadora do programa, Gisella Porcino.
Programação
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19/8 – 12h às 15h – Polo Sanitário Hélio Cruz (Alcântara): ações na rua, panfletagem e abordagem com equipe multiprofissional.
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22/8 – 10h às 15h – Polo Sanitário Augusto Sena (Rio do Ouro): palestra “Combate ao estigma e discriminação da doença” na sala de espera.
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29/8 – 10h às 15h – Polo Sanitário Washington Luiz (Zé Garoto): atividades de conscientização e distribuição de material informativo.
Atendimento e diagnóstico
O município conta com quatro polos sanitários para tratamento, funcionando de segunda a sexta, das 8h às 17h: Hélio Cruz (Alcântara), Washington Luiz (Zé Garoto), Augusto Sena (Rio do Ouro) e Paulo Marques Rangel (Porto do Rosa).
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Todas as unidades de saúde da família (USFs) estão aptas para identificar e orientar pacientes.
Sobre a doença
A hanseníase é uma doença transmissível que atinge pele e nervos, causando manchas, caroços, alteração de sensibilidade e, se não tratada, pode provocar deformidades. Sua transmissão ocorre pelas vias aéreas, através da fala, tosse ou espirro de pessoas não tratadas. Não é transmitida por abraços ou apertos de mão.
O tratamento é gratuito pelo SUS, leva de seis meses a um ano e garante a cura. Quanto mais cedo o diagnóstico, menores os riscos de sequelas.
