Neymar é o novo lateral-esquerdo da seleção brasileira.
Calma!
A primeira linha desta matéria não é verdadeira. Pelo menos não ainda. Foi apenas um comentário irônico, feito nas redes sociais, depois que ganhou força a notícia de que Fernando Diniz, treinador do Fluminense, seria o interino oficial da CBF até a chegada de Carlo Ancelotti, em junho de 2024.
A razão da ironia: a mania de Fernando Diniz improvisar jogadores naquela posição. Fez isso, por exemplo, com Caio Paulista; com Alexsander, com Guga… De vez em quando acerta, na maioria das vezes, não.
Nas mesmas redes sociais, a torcida tricolor encontrou no possível acerto de Diniz com a CBF a razão da queda de rendimento de seu time, que ficou vários jogos sem vencer – e sem marcar. Logo surgiram teorias de que os jogadores do Fluminense se sentiram traídos. A razão? Vá perguntar aos teóricos.
Especulação
Na realidade, o nome de Fernando Diniz vem sendo especulado há algum tempo como de interesse da CBF. Ganhou força, muita força, depois da vitória do Fluminense no Campeonato Carioca com uma goleada estrondosa sobre o Flamengo (4 a 1, realmente com exibição de gala do tricolor).
A goleada sobre o River Plate, na Libertadores, fez com que o nome de Fernando Diniz fosse cantado em prosa e verso por todo o continente. O treinador da equipe argentina chegou a dizer que o “Fluminense era o melhor time do Brasil e do continente” naquele momento. Exagerou? Sem dúvida alguma.
Realidade
Só que a CBF precisava dar uma resposta aos maus resultados do interino Ramon Menezes. E também à espera por Ancelotti. Chamar Fernando Diniz resolve o problema. Na teoria, ele faz o seu time jogar do jeito que o torcedor brasileiro gosta (com exceção daquela cardíaca troca de passes na grande área).
Um futebol bonito, vistoso… E na seleção ele não precisará improvisar ninguém na lateral esquerda, afinal de contas, poderá escolher quem desejar para compor o time titular.
Mas… Será que não é aí que vai morar o perigo?
Vicente Dattoli