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Cisp 2.0: Niterói amplia tecnologia com ShotSpotter e IA

Cisp 2.0: Niterói amplia tecnologia com ShotSpotter e IA | Divulgação/Claudio Fernandes/Prefeitura de Niterói

Sirene, rádio, alerta. Em segundos, a operação se coordena e o cerco se fecha. Essa rotina marca o dia a dia no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), que completa 10 anos em 15 de agosto. Para celebrar, a cidade apresenta o Cisp 2.0, com tecnologia avançada, inteligência artificial e a chegada do ShotSpotter também à Zona Sul.

Enquanto outras cidades aguardam ações estaduais, Niterói apostou na tecnologia e integração para reduzir a criminalidade. O ShotSpotter, já em operação na Zona Norte, detecta disparos de arma de fogo e envia localização e tipo de armamento ao Cisp em até 60 segundos.

“O Cisp e o Pacto Niterói Contra a Violência mostram que segurança pública se constrói com tecnologia, inteligência e coragem. Hoje somos referência nacional”, afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Criado em 2015, o Cisp integra Guarda Municipal, polícias, Bombeiros, Defesa Civil e órgãos operacionais. São 522 câmeras, 38 portais de monitoramento e 120 câmeras inteligentes que identificam placas e fragmentos em segundos. O sistema atua em tempo real ou com suporte a investigações.

O Cisp 2.0 inclui machine learning para reconhecer cores de veículos e padrões suspeitos. Desde 2019, o cercamento eletrônico já interceptou mais de 650 veículos roubados ou clonados.

“O Cisp evoluiu de central de monitoramento para centro de inteligência estratégica, apoiando investigações e prevenindo crimes”, disse o secretário de Ordem Pública, Gilson Chagas.

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A central também é integrada ao SOS Mulher e mantém profissionais treinados em escolas municipais para respostas rápidas. Com dados estratégicos, apoia decisões de políticas públicas e recebe visitas de gestores de segurança de outros estados interessados no modelo.

“Com machine learning, ampliamos a precisão do reconhecimento. Agora o sistema identifica também cores de veículos, gerando resultados ainda mais efetivos”, explica o diretor do Cisp, Nilson Cunha.

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