Ciclone bomba e chuvas intensas ameaçam o Sul do Brasil | Divulgação/Inmet
A região Sul do Brasil deverá enfrentar chuvas graves e a formação de um ciclone bomba no Oceano Atlântico na próxima semana, de acordo com o Climatempo.
A aparência climática, conhecida por sua rápida queda de pressão atmosférica no centro de um sistema ciclônico, chama-se ciclogênese explosiva e ocorre em alto-mar, próximo à costa.
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Embora o ciclone bomba não deva atingir diretamente o território brasileiro, suas rajadas de vento poderão afetar o litoral, com impacto previsto principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Satélites preveem formação de ciclone bomba no Oceano Atlântico | Reprodução/Climatempo
A previsão aponta que o ciclone bomba deverá se formar sobre o oceano a partir de terça-feira, 12 de novembro. Segundo o Climatempo, apesar das características serem distantes da costa, a proximidade com o litoral do Sul do Brasil exige cautela, uma vez que ele pode provocar ventos intensos, causando transtornos em áreas próximas ao litoral desses estados.
Condições climáticas para o fim da semana
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) projeta que o clima no Rio Grande do Sul ficará firme no fim da semana, a partir de 9 de novembro. Santa Catarina e Paraná experimentarão o mesmo cenário nos dias seguintes, com uma breve pausa nas chuvas.
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Desde quinta-feira, 7, o Rio Grande do Sul tem enfrentado pancadas de chuva devido à presença de um sistema frontal, que trouxe acumulados de 30 a 70 mm. Esse sistema, no entanto, deve seguir em direção ao oceano, reduzindo os impactos na região.
Chuvas intensas no Centro-Oeste e Sudeste
As regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil continuarão registrando chuvas fortes durante o fim da semana, conforme o Inmet. A interação entre massas de ar quente e úmidas com cavados atmosféricos em níveis médios e baixos está favorecendo instabilidades na atmosfera.
Esse cenário pode resultar em chuvas graves em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, além do centro-sul de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em algumas localidades, os acumulados podem ultrapassar 100 mm, o que requer atenção para possíveis alagamentos e penetração em áreas de risco.
