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Chuva no Rio reduz impacto de queimadas mas crise crise hídrica continua

Chuva no Rio reduz impacto de queimadas mas crise crise hídrica continua

Chuva no Rio reduz impacto de queimadas mas crise crise hídrica continua | Tânia Rêgo/Agência Brasil

A passagem de uma frente fria trouxe chuva ao Rio de Janeiro no início desta semana, após um período de tempo seco e quente. Nesta segunda (16) e terça-feira (17), as precipitações variaram entre 5 mm e 10 mm, atingindo principalmente a faixa Leste, o Litoral e as regiões de Serra, conforme informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

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Na madrugada de terça-feira, chuvas fracas e isoladas foram registradas em vários pontos da capital. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma máxima de 23ºC e uma mínima de 17ºC para o dia, com ventos fracos a moderados e rajadas. A umidade máxima atinge 100%, enquanto a mínima está em 70%. Há previsões de novas chuvas para quarta-feira (18) e para o sábado (21).

O meteorologista Marcelo Seluchi, do Cemaden, destacou que, apesar do volume baixo, a chuva já está contribuindo para a melhora da qualidade do ar.

“Mesmo com volumes pequenos, a chuva ajuda a apagar focos de incêndio e melhora a qualidade do ar. A mudança na direção do vento, que agora sopra do mar para o continente, também contribui para trazer ar mais limpo”, afirmou Seluchi.

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Entre a criação do Gabinete de Gestão de Crise na última quinta-feira (12) e a manhã desta terça-feira, o Corpo de Bombeiros extinguira mais de 1.389 incêndios florestais em todo o Rio. No entanto, ainda restam três focos ativos sendo combatidos. Seluchi alertou que, embora a chuva ajude a curto prazo, não será suficiente para combater incêndios provocados por ações humanas. A Polícia Civil identificou mais de 20 pessoas envolvidas em incêndios criminosos.

Chuva no Rio reduz impacto de queimadas mas crise crise hídrica continua

Chuva no Rio reduz impacto de queimadas mas crise crise hídrica continua | Divulgação/CBMERJ

O meteorologista ressaltou que melhorias significativas só devem ocorrer a partir de outubro.

“A solução definitiva ocorrerá com o início da estação chuvosa. Esperamos mais chuva volumosa e frequente na primeira quinzena de outubro, o que pode melhorar a situação”, explicou Seluchi.

O período seco também afeta os reservatórios do Rio. O sistema Imunana-Laranjal reduziu sua capacidade de operação em 10% recentemente. Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o sistema opera atualmente com 95% da capacidade, e o aumento da vazão foi possível devido às chuvas recentes. Outras regiões, como Mangaratiba, Macaé e Guapimirim, também enfrentam problemas devido à estiagem. Guapimirim, na Baixada Fluminense, declarou estado de emergência.

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Seluchi indicou que o nível dos rios só deverá subir significativamente a partir de novembro.

“As chuvas atuais melhoram a umidade do solo, mas não afetam imediatamente o nível dos rios. A mudança significativa ocorrerá quando a estação chuvosa estiver plenamente estabelecida”, afirmou.

O Inmet prevê que a quarta-feira (18) será marcada por céu nublado e pancadas de chuva isoladas durante o dia, com possibilidade de chuva isolada à noite. A temperatura variará entre 17ºC e 28ºC, com umidade máxima de 90% e mínima de 50%.

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Para quinta-feira (19), a previsão é de céu claro, com ventos fracos e temperaturas entre 16ºC e 30ºC. Na sexta-feira (20), o dia será quente, com máxima de 33ºC e mínima de 17ºC, com céu nublado e ventos fracos. No sábado (21), a chuva retorna ao Rio, com possibilidade de chuvas isoladas e temperaturas variando entre 18ºC e 35ºC. A umidade máxima pode chegar a 100%.

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