Cheias no Amazonas afetam mais de 500 mil pessoas e deixam 40 cidades em emergência | Divulgação/Defesa Civil Amazonas
As cheias no Amazonas deixaram 40 municípios em situação de emergência. Outros 15 estão em estado de alerta, e Tabatinga, no Alto Solimões, permanece em atenção. A informação é da Defesa Civil.
De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (7), quase 535 mil pessoas foram atingidas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas intensas nas próximas horas, com risco de alagamentos nas regiões norte, centro e no Baixo Amazonas.
Estabilidade parcial dos rios
Segundo o Serviço Geológico Brasileiro, os rios da região começaram a estabilizar, com leve tendência de queda.
“Em Manaus, o Rio Negro está em fase de estabilidade com rio parado e pequenas oscilações, contudo os níveis são considerados altos e acima do intervalo da normalidade para o mês de julho”, destaca o boletim divulgado nessa terça-feira (8).
Mesmo com a estabilização, os níveis continuam altos.
Governo federal envia recursos
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) já reconheceu 33 situações de emergência e liberou R$ 17 milhões para ações de assistência.
“Os recursos da Defesa Civil para as ações de assistência humanitária podem ser empregados para a distribuição de cestas de alimentos, água potável, kits de higiene, colchões e combustível para transporte de equipes e mantimentos”, informou o ministro Waldez Góes.
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Os recursos são destinados a cestas básicas, água potável, kits de higiene, colchões e combustível para transportar equipes e mantimentos.
“Além dos impactos sobre comunidades ribeirinhas, a cheia também afetou o funcionamento de escolas no interior”, destacou o MIDR em nota.
A reportagem da Agência Brasil questionou a Secretaria de Educação do Amazonas sobre o número de escolas com aulas suspensas, mas não obteve resposta até a publicação.
