
Foto: Divulgação – CEDAE
A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) anunciou ontem à noite que a manutenção anual do Sistema Guandu será adiada pela terceira vez. O motivo para a mudança de data foi o rompimento de uma adutora em Nova Iguaçu, que causou destruição em diversos imóveis e interrompeu o abastecimento de água em São João de Meriti, Nilópolis e parte da Zona Norte do Rio.
De acordo com a Cedae, a manutenção está programada para iniciar às 4 horas do dia 5 e terminar às 4 horas do dia 6. A companhia lamentou os transtornos causados pelo adiamento, explicando que medidas são necessárias para evitar que a população fique sem água por mais tempo.
A realização da manutenção preventiva do Sistema Guandu impacta mais de 10 milhões de fluminenses. Inicialmente, o serviço estava previsto para o dia 16, mas foi adiado por conta das altas temperaturas que atingiram o estado. A atividade foi remarcada para o dia 23, mas devido aos temporais que afetaram várias cidades do Rio, gerando apagões e afetando o fornecimento de água, a manutenção foi novamente adiada para o dia 30. Agora, com o rompimento da adutora, a data precisou ser alterada mais uma vez.
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Para a realização do serviço, mais de 500 profissionais, como engenheiros, eletricistas, mecânicos e agentes de saneamento, serão mobilizados. Serão feitas inspeções, correções e reforços para garantir a eficiência do sistema, incluindo instalação de equipamentos, reparos gerais, ajustes eletromecânicos, revisão de peças e limpeza das estruturas de difícil acesso durante a operação normal.
A escolha de realizar a manutenção próximo ao verão tem como principal objetivo garantir um funcionamento ininterrupto do sistema durante o período mais quente do ano. Segundo Daniel Okumura, diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae, se a paralisação ocorresse no inverno, haveria uma janela de seis meses para surgir algum problema na estação. Caso fosse necessário interromper a operação para correção, só seria possível após o verão, o que comprometeria a produção de água justamente no momento de maior demanda.