Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio (MPRJ) deram início à Operação Élpis. Trata-se, sobretudo, da primeira fase de uma investigação sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. De igual forma, da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Os fatos ocorreram no Centro da capital fluminense em março de 2018.
O alvo da operação se trata do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, contra quem a PF cumpriu mandado de prisão preventiva. Segundo o MP, o preso teria agido em cumplicidade com o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, no duplo homicídio. O carro utilizado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa. era de Maxwell.
Esta não é a primeira vez que o ex-bombeiro é preso, pois em junho de 2020, ele foi parar na cadeia na Operação Submersos II.
Naquela ocasião, Maxwell teve um carro de R$ 200 mil apreendido em sua luxuosa mansão no Recreio dos Bandeirantes, onde também havia uma lancha. O ex-bombeiro ostentava sua vida luxuosa nas redes sociais.
Saiba mais quem é o ex-bombeiro Suel
Em fevereiro de 2021, o Poder Judiciário condenou Maxwell a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso. Desta forma, ele pôde cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. Contudo, o Ministério Público recorreu e obteve sucesso em aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.
Mandados
Além da prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na cidade do Rio e na Região Metropolitana. Em fevereiro deste ano, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou a intensificação da atuação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro nas investigações deste assassinato, após reunião com o procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos. O ministro se pronunciou, após a prisão, em sua rede social. Marcelo Freixo, ex-deputado estadual e federal pelo Psol, atualmente presidente da Embratur, também pronunciou sobre o caso.
Em 2019, um inquérito já havia concluído que existia uma organização criminosa dentro das forças policiais atuando para atrapalhar as investigações do caso. Apesar disso, o Superior Tribunal de Justiça rejeitou a federalização do caso. Na época, a ministra Laurita Vaz criticou a imprensa e elogiou o “empenho e o trabalho das autoridades locais”.
Outros presos
Até o momento, apenas dois acusados – os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz – estão presos pela execução do crime. Contudo, ainda não foram levados a júri nem revelaram os mandantes do assassinato ou o paradeiro da submetralhadora utilizada naquela noite de março de 2018.
Com a Operação Élpis, a Polícia Federal passa a ter um papel mais atuante na força-tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro, na busca por respostas sobre quem está por trás do homicídio que completa cinco anos este ano, envolvendo diversas equipes de promotores e delegados ao longo desse período. Contudo, o mistério continua sem solução.
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[…] o país, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, revelou, nesta segunda-feira (24), informações assustadoras sobre o envolvimento do ex-bombeiro Maxwell Corrêa, o Suel, no assassin…. E, ainda, a revelação de que Ronnie Lessa foi o autor dos disparos que executaram as […]