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Caso João Pedro: Policiais federais serão ouvidos nesta quarta (24)

Em audiência que será realizada na tarde desta quarta-feira (24), prestarão depoimento policiais federais que participaram da operação que resultou na morte do adolescente João Pedro Matos Pinto, então com 14 anos, em maio de 2020, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

Eles serão ouvidos na condição de testemunhas, já que foram considerados réus na ação apenas três policiais civis, lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Foram intimados a prestar depoimento os policiais federais Carlos Farias Junior, Carlos Augusto Schmidt, Fabio de Oliveira Sampaio, Roger Stayner Ribeiro, Cavalcanti, Léo Dias de Vasconcellos, Jackson Mariotinivalim Maia e Pedro Ferreira Menezes.

Eles estiveram na operação, realizada em conjunto com a Polícia Civil, que resultou na morte do jovem.

Esta é a terceira audiência de instrução sobre o caso. Rafaela Coutinho, mãe de João Pedro, disse estar esperançosa com os desdobramentos. A família e amigos do adolescente convocaram um ato, às 13h, na entrada do Fórum de São Gonçalo, para pedir por justiça.

“Nessa luta o que não podemos perder é a esperança. Estou esperançosa nessa audiência e, principalmente, na do dia 12 de julho”, disse Rafaela.

A audiência marcada para julho, citada pela mãe do adolescente, ouvirá policiais civis também na condição de testemunhas. Entre eles estão dois delegados, são eles: Allan Duarte Lacerda, então titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG); e Sergio Sahione Ferreira, então comandante da Core.

Também foram intimados os agentes Ricardo de Rezende Herter, Adonis Lopes de Oliveira, Jair Correa Ribeiro, Thiago de Azevedo Hermida, Fabio de Oliveira Martinez Alonso e Marcio Borges Coelho.

Crime

O adolescente de 14 anos foi baleado com um tiro de fuzil durante uma operação das polícias civil e federal no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, no dia 18 de maio de 2020.

A casa onde ele brincava com primos e amigos foi invadida por policiais, que entraram atirando, e ficou marcada com 72 tiros após a operação. Ferido, João Pedro foi levado de helicóptero pelos policiais e a família só teve notícias sobre o paradeiro do corpo no dia seguinte. Os agentes cumpriam mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa.

Os policiais civis Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister, todos lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais, foram indiciados pela Polícia Civil em junho de 2021. Em fevereiro de 2022, a Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e os tornou réus.

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