Carille destaca comportamento do Vasco em clássico contra o Flamengo | Dikran Sahagian/Vasco
Após o empate sem gols com o Flamengo no Maracanã, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Fábio Carille avaliou positivamente a postura do Vasco em campo. O treinador destacou a intensidade e o comportamento da equipe durante o clássico.
“Nesses grandes jogos precisamos ser intensos. O que me deixou mais feliz foi o comportamento, algo que pedi no intervalo no jogo do Ceará. Perder, ganhar e empatar faz parte, mas da forma que acontece. Hoje tivemos um comportamento positivo”, declarou o comandante em entrevista coletiva.
Carille também elogiou o desempenho do goleiro Léo Jardim, que teve papel fundamental na manutenção do placar.
“Sei que o Léo foi considerado o melhor jogador em campo, mas também criamos. Se tivéssemos um pouco mais de capricho poderíamos ter finalizado em gols. A resposta desse grupo foi muito boa”, ressaltou.
O Vasco teve um bom desempenho no primeiro tempo, acertando a trave e exigindo defesas do goleiro adversário. No entanto, na segunda etapa, a equipe recuou e permitiu maior domínio do rival.
“Acho que no final deixamos de jogar. Preferimos isolar e nos fechar. Fiquei com a sensação de que nos desfizemos da bola”, ponderou Carille.
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Agora, o Vasco se prepara para enfrentar o Lanús, da Argentina, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. O jogo está marcado para terça-feira (22), às 21h30 (de Brasília), em São Januário.
Confira outras respostas de Carille
“Nuno não saiu machucado, (saiu por) cansaço, ainda está nesse processo de entender a sequência de jogos, entendendo o que é nosso país. Você vai conversar com ele, tudo é novidade. Do jogo do Santos até o fim do mês serão 10 jogos. Está bem, acredito que não tem nenhum problema por ordem médica e vamos esperar a parte física”.
“Todos os jogos do Vasco, se possível, eu quero jogar em São Januário. É a nossa casa. É difícil jogar lá, como atleta e técnico já joguei (contra) e sei como é, mas sabemos que a polícia não libera para esse jogo, então não temos muita escolha. E sobre isso, terça temos uma decisão e eu espero demais o apoio do torcedor. Jogo importante, duas equipes com 4 pontos, um só classifica (na fase de grupos), outro vai para a repescagem, vai ser muito importante a torcida nos apoiar porque sabemos o quanto isso nos torna mais forte”.
“O Garré é um meia que joga de lado, não é de buscar profundidade. Sabemos que o Flamengo joga com a linha alta, com o Rayan teríamos mais essa forma de agredir o adversário e por isso a escolha. Fez um jogo bom enquanto aguentou. Talvez pelo cansaço. Garré para espaço menores, como contra o Sport, com a linha mais baixa, é mais móvel, inteligente e mais fácil para entrar. Contra linha alta, talvez eu vá optar por jogadores que ataquem mais o espaço”.
“O Adson fez 45 minutos contra o Ceará e sentiu novamente. É o processo… Se está inteiro, vem pelo menos para uma parte e isso não foi o caso. Na terça eu não sei se tenho ele para o jogo”.
