Foto: Reprodução
Um homem de 29 anos foi detido na noite de sexta-feira (26) pela equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM-Campos) sob acusação de estuprar sua própria filha de seis anos. O acusado trabalhava como prestador de serviços no Fórum de Campos.
Conforme a Polícia Civil, K.J.S. levou sua filha à delegacia e denunciou os abusos sexuais sofridos pela menor, afirmando que a avó da vítima também presenciou os fatos. Durante depoimento em vídeo, a vítima S.O.D.J.S. confirmou os abusos e relatou que seu pai a abusara pelo menos dez vezes, sendo que o último ocorreu na noite de quinta-feira (25), quando sua avó flagrou o acusado nu com a menina no banheiro, com as luzes apagadas. Os abusos aconteciam quando a mãe da criança estava na igreja. A vítima contou que pedia ao pai para parar, pois estava machucando, mas ele a mandava ficar quieta.
O acusado está separado da mãe da vítima há aproximadamente três anos, não possui namorada e reside com a mãe no mesmo terreno onde a menor mora com a mãe, no Parque Santa Clara, em Guarus.
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Ao terem conhecimento do caso e da fuga do acusado, os policiais civis iniciaram uma série de buscas na cidade. A primeira informação indicava que ele poderia ter fugido para a casa de parentes em Macaé. Levando a revistas em ônibus nas rodoviárias da região. Posteriormente, chegou-se à informação de que o acusado havia fugido de bicicleta. Os policiais conseguiram entrar em contato com ele por celular, mas o acusado se recusou a informar seu paradeiro, alegando que iria se suicidar. Durante a negociação, ele também se recusou a prestar depoimento.
Os agentes então se dirigiram ao município de São Francisco de Itabapoana, pois o acusado possui parentes naquela região e foi encontrado em Travessão. Com ele, foram encontrados documentos de identificação, celular, cartão bancário e uma mochila cheia de roupas, mas não havia nenhum elemento que pudesse representar perigo. O acusado declarou estar sem destino definido e expressou sua vontade de ter relações sexuais, chegando a propor à sua ex-companheira, que recusou, levando-o a se masturbar assistindo a um filme adulto.
Na delegacia, o acusado afirmou que permaneceria em silêncio e só falaria perante o juiz, na presença de seu advogado ou de um defensor público.
