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Camboinhas pode ter cemitério ancestral; entenda

Camboinhas pode ter cemitério ancestral; entenda

Local onde ossada foi achada | Divulgação

Um dos bairros mais nobres e com uma das praias mais paradisíacas da cidade, Camboinhas pode ter um cemitério ancestral. Pesquisadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estudam uma ossada humana, encontrada em um terreno onde será erguido um residencial, que pode significar a existência de um antigo cemitério.

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A área fica no Sambaqui Camboinhas, sítio arqueológico de cerca de 7 mil anos. O Iphan atua em conjunto com a empresa Lasca Arqueologia para identificar a origem da ossada.

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O terreno pertence à empresa VKS Imobiliária, que afirmou que só se manifestará após a conclusão da pesquisa. O jornal O Globo divulgou as informações inicialmente.

Por sua vez, a Lasca Arqueologia explicou que o estudo está em andamento e que, até o momento, ainda não há conclusões científicas.

“As evidências de sepultamento ainda dependem de relatórios e orientações do Iphan, pois todos os procedimentos são devidamente registrados e orientados pelo órgão”, disse a empresa.

O sambaqui

O Sambaqui de Camboinhas é o último remanescente arqueológico de tipo sambaqui entre a região de Niterói a Saquarema. É desse sítio que provém os blocos testemunhos, cuja técnica de preservação – cimentação ou plastificação do encaixotamento de vestígios arqueológicos, tais como o solo, a estratigrafia etc. – foi desenvolvida e aplicada pioneiramente pelo Padre Rohr no Sítio do Sambaqui de Camboinhas, visando ao estudo posterior do material em laboratório. Somente um dos seis blocos foi datado, constando sua existência de 6000 a.C..

Esses blocos testemunhos do Sambaqui de Camboinhas, hoje sob guarda do Museu SocioAmbiental de Itaipu, foram preservados graças à “Pesquisa de Salvamento em Itaipu”, realizada em 1979 sob coordenação da Prof. Dra. Lina Maria Kneip, por meio de um acordo de cooperação técnica entre o IPHAN e o Museu Nacional/UFRJ.

 

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