
Calor, regras rígidas e preços salgados no estádio do Mundial em Miami | Enzo Dattoli/Folha do Leste
MIAMI – Faz muito calor em Miami. A temperatura está acima dos 92 graus Fahrenheit (não adianta, nos placares só informam assim), o equivalente a 33 graus Celsius. O Hard Rock Stadium se transforma num imenso caldeirão no qual o calor vem de cima. E ainda há a umidade, elevadíssima, o que só aumenta a sensação térmica. Uma vantagem para o Flamengo?
Os stewards estão atentos para que os torcedores não troquem seus lugares. Espera-se um público superior a 40 mil torcedores e ainda há a lembrança de alguns problemas ocorridos com a torcida do Fluminense, na partida contra o Mamelodi, da África do Sul, quando até prisões aconteceram pela tentativa de ocuparem lugares diferentes dos adquiridos – e os seguranças não estão muito dispostos a dialogar, querem apenas cumprir as regras e ponto final.
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Nos bares, não circula dinheiro. Praticamente todas as arenas esportivas dos Estados Unidos são cashless, ou seja, só aceitam cartões – de crédito ou débito. E ainda há o preço elevado dos produtos. Um cachecol da partida, por exemplo, está saindo por US$ 40 (fora os impostos, uns R$ 230). Cervejas, apenas vendidas para maiores, em copos de alumínio, chegam em alguns casos a US$ 14 (R$ 80). E o cheiro de gordura é forte quando alguém pede um pratinho com frango frito e batatas fritas (US$ 35, R$ 180) ou um cachorrão, que sai por US$ 12 (R$ 65).