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“Cadê a polícia?”: mãe de jovem trans desaparecido faz novo apelo

Noemia Rodrigues de Moraes, moradora de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, e mãe do jovem transexual, Brunner Moraes, desaparecido desde 2018, enquanto estava em Niterói, fez um novo apelo emocionado em meio à busca pelo rapaz.

Ela novamente questionou a falta de respostas e o jogo de empurra feito pela Polícia Civil. Inicialmente, o caso foi registrado pela 125ª DP (São Pedro da Aldeia), mas a investigação foi encaminhada ao Sedor de Descoperta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios (DH) de Niterói.

Além disso, Noemia afirma não ter recebido apoio de ouros órgãos, como a Defensoria Pública Estadual (DPRJ).

“Cadê a Defensoria Pública? Cadê a Polícia, que não me ajuda? Será que arquivaram o inquérito do meu filho? Fiz o registro aqui em São Pedro da Aldeia, a investigação foi para Niterói, mas ninguém ajuda”, disse.

A mãe de Brunner ainda relembrou do caso em que a idosa Maria Salvadora, mroadora de São Gonçalo, precisou encontrar o neto desaparecido sem a ajuda da polícia. Em seguida, Noemia fez novo apelo.

“A moça estava atrás do neto e encontrou sozinha, depois de mais de 15 anos. Cadê o Brunner? Me ajudem, por favor”, afirmou.

No começo desta semana, em resposta “padrão”, sem dar maiores detalhes sobre a investigação, a Polícia Civil apenas afirmou que “as investigações estão em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da DHNSG. Os agentes realizam diligências para localizar a desaparecida e esclarecer os fatos.”

A FOLHA DO LESTE também pediu posicionamento à Defensoria Pública Estadual, que respondeu:

O caso não chegou ao conhecimento da Defensoria Pública do Rio. O Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos (Nudiversis) da Defensoria está à disposição da família, pelos telefones 21-3812-4140 e 21-3812-4141, ou ainda pelo e-mail: nudiversis@defensoria.rj.def.br.”
O caso

Nascido Bárbara Vitória Rodrigues de Moraes, Brunner estava em Niterói, no mês de dezembro de 2018, acompanhado de sua então namorada, na Praça da Cantareira, tradicional reduto boêmio da cidade.

De acordo com o relato da mãe, a então companheira disse que Brunner teria ido comprar cocaína, em local desconhecido, desde então, nunca mais foi visto.

Noemia confirmou que Brunner é dependente químico e que eles tiveram desentendimentos, mas, na época do desaparecimento, o relacionamento entre mãe e filho era bom.

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