Brasil busca reação na Liga das Nações contra a Ucrânia

Brasil encara a Ucrânia na Liga das Nações de Vôlei após tropeço contra Cuba | Divulgação/CBV

A derrota por 3 sets a 2 para Cuba, na segunda rodada da Liga das Nações de Vôlei, já ficou no retrovisor da seleção brasileira masculina. Sem espaço para lamentações, o foco agora se volta para o duelo decisivo contra a Ucrânia, neste sábado (15), no Maracanãzinho. O técnico Bernardinho cobra lucidez e paciência, além de coragem para encarar uma equipe física, talentosa e extremamente competitiva.

O Brasil até começou com autoridade no torneio, atropelando o Irã por 3 a 0, em atuação impecável. Porém, frente aos cubanos, falhou de forma preocupante no saque, na marcação e na concentração — especialmente no tie-break, quando permitiu a virada.

“É um jogo pesado, contra um time que tem jogado muito bem, forte fisicamente, com um oposto canhoto que dá trabalho, ponteiros interessantes, centrais altos, um grande treinador, de muita experiência”, alertou o treinador brasileiro.

O comandante não esconde a preocupação com o nível dos adversários.

“Grande parte do time da Ucrânia disputa a liga italiana, outros jogam em times de alto nível na Polônia. É uma pedreira. Temos que ter lucidez, paciência e lutar o tempo todo porque é um jogo que vai exigir muito de nós”, previu.

O elenco parece alinhado com as exigências. O ponteiro Lukas Bergmann deixou claro que o caminho passa por reduzir erros e manter a confiança.

“A gente sabe que o time da Ucrânia é muito qualificado. Hoje não tem mais time fraco na Liga das Nações de Vôlei então, a gente treinou o que tem de ser feito, não só agora, mas desde o começo do processo. Agora é focar para diminuir o número de erros de saque e contra-ataque e saber que na hora de fazer o ponto tem de ter confiança, ir confiante para a bola, ter coragem”, avaliou o ponteiro Lukas Bergmann.

+ MAIS NOTÍCIAS DE ESPORTES? CLIQUE AQUI

O jovem também destacou a importância do saque como chave para o resultado.

“Um bom saque é o primeiro passo bem dado, porque o time tem de jogar com bola alta e é mais difícil pelo fato de o block estar mais montado. Não só individualmente, mas quando o time saca bem, jogo fica muito mais fácil. E temos grandes sacadores, tantos os fora e também na Superliga, os números provam isso e somos um time de grande potencial.”

O Brasil entra pressionado. Perder pontos agora pode complicar a classificação e colocar em risco a busca pelo título e pela boa posição no ranking mundial, fundamental para os Jogos Olímpicos.