Uma prata…
William Lima, em sua primeira participação em Jogos Olímpicos faturou uma medalha de prata. Que tremendo retrospecto! E foi neste domingo, em Paris 2024.
Os mais azedos poderiam dizer que ele falhou na hora agá, na hora do ouro… Insanos! William lutava, apenas, contra um pentacampeão mundial, um judoca que tem o ouro e as conquistas no sangue. Basta dizer que há cinco anos (isso mesmo, desde 2019) ele não perde uma luta oficial, invicto há 40 lutas.
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Claro que ninguém gosta de perder, mas um confronto contra o japonês Hifumi Abe é complicado para qualquer outro lutador. William foi muito além do que se esperava – e surpreendeu até os “analistas” (assim mesmo, entre aspas), com seu segundo lugar depois de passar por Sardor Nurillaev, do Uzbequistão; Serdar Rahimov, do Turcomenistão; Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia; e Gusman Kyrgyzbayev, do Cazaquistão.
Duras complicadas no tatame e nas notícias, para falar e escrever os nomes dos adversários…
…e dois bronzes
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Na realidade, o domingo brasileiro em Paris poderia ser resumido em menos de meia hora, mais ou menos entre 12h55 e 13h25. Foi neste período que faturamos nossos três pódios do dia.
Começamos com a prata de William, conforme escrito aí em cima; continuamos com um bronze no judô (Larissa Pimenta) e um bronze no skate (Rayssa Leal).
A Pimenta brasileira poderia ter ficado fora do pódio depois de perder para a francesa Amandine Bouchard (que acabou com a outra prata em disputa), mas reagiu, passou pela repescagem e derrotou a italiana Odette Giufridda – detalhe: a rival de Larissa vinha de duas medalhas em Jogos Olímpicos (além de ser a atual campeã mundial na categoria).
O outro bronze, este pode-se dizer mais doído, veio com Rayssa Leal. Mesmo superada pelas japonesas Coco Yoshizawa (ouro, com direito a um 96,49, a maior nota da história) e Liz Akama (prata), a Fadinha tornou-se a mais jovem atleta da história a faturar duas medalhas olímpicas em dois Jogos consecutivos – fora prata em Tóquio, 2021.
A lamentar…
O Brasil poderia, porém, ter conquistado pelo menos mais uma medalha no domingo. A canoísta Ana Sátila terminou em quarto lugar, a menos de 2s do bronze (para ser preciso, 1s75).
Um detalhe curioso: a brasileira completou o percurso sem qualquer falta.
Cada falta representa um acréscimo de 2s ao tempo total, mas… Será que se tivesse cometido alguma falta, perdendo os tais dois segundos, ela não teria completado o percurso num tempo inferior?
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Bem, agora não dá para discutir e resta esperar que Ana conquiste sua sonhada medalha nas provas que ainda irá disputar.
E o que dizer do nosso futebol? Sem o time masculino em Paris, nossas esperanças estão concentradas na equipe feminina. Neste domingo, saímos na frente contra o Japão, nossa goleira defendeu um pênalti e… Tomamos a virada nos acréscimos. Agora, é fazer contas para classificar para o mata-mata, mas que vacilamos feio, lá isso vacilamos.