A demissão de Bruno Lage se tornou uma necessidade no Botafogo. Errar, é humano. No entanto, Bruno Lage nunca demonstrou entusiasmo em assumir a função de treinador no Botafogo. E que, após assumir, nunca vibrou à beira do gramado. Ele não tem a intensidade necessária. Nem inteligência suficiente para administrar um trabalho já pronto e embrulhado para presente.
Escrevo esse texto no final do primeiro tempo de até então Goiás 1×0. O problema não se trata do placar. Mas sim da escalação do Botafogo. Poderia ter jogado mal com o time ideal. Mas ninguém, em sã consciência, escalaria um time barrando o artilheiro do campeonato por opção, bem como improvisando um jogador importante de meio-campo na lateral. Tudo para colocar Gabriel Pires para jogar.
Ele conseguiu jogar um estádio lotado contra ele. E, por consequência, do próprio Botafogo. Haja o que houver, rua! Volta, Caçapa! Como já havia profetizado o veterano Joel Santana, “vamos nos sacrificar agora para não chorar daqui a dois meses”.