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Bolsonaro ignora caso das joias e especula nome da direita para 2026

Bolsonaro ignora caso das joias e especula nome da direita para 2026

Foto: Reprodução

Na sua primeira agenda pública após a deflagração da operação da Polícia Federal que envolve a compra e venda de joias dadas ao governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pouco falou sobre o assunto durante uma solenidade na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta sexta-feira. Em vez disso, ele defendeu a necessidade de a direita lançar um candidato competitivo para as eleições de 2026, e especulou sobre possíveis nomes para a corrida presidencial.

“Devemos trabalhar bem para as eleições do ano que vem, de modo que, em 2026, tenhamos um candidato bastante competitivo. Quem será? O tempo dirá”, afirmou Bolsonaro. Entretanto, é importante ressaltar que o ex-presidente está inelegível até 2030, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao falar sobre seu retorno ao Brasil em março, Bolsonaro disse que apesar dos riscos que corre em solo brasileiro, não pode ceder na luta pela democracia e liberdade.

Em uma visita a uma joalheria em Goiânia antes da solenidade na Alego, Bolsonaro recebeu um pingente e fez uma ironia em relação ao caso das joias.

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“A última vez que ganhei um presente do tipo, deu maior problema”, disse ele, fazendo referência às investigações sobre desvios ilegais de joias recebidas durante seu mandato.

Além da solenidade, a agenda de Bolsonaro incluiu uma visita ao dentista e um almoço com aliados na casa do senador Wilder Morais (PL-GO), no Setor Marista. Entre os presentes estavam os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Major Vitor Hugo (PL-GO), que também recebeu o título de cidadão goiano.

Durante a manhã, Bolsonaro esteve em Abadiânia, onde concedeu uma entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. Ele comentou sobre a possibilidade de confissão do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, preso há cerca de três meses. A defesa do militar afirmou que Cid vendeu um relógio recebido como presente oficial a mando do ex-presidente.

Bolsonaro negou ter dado qualquer ordem e disse querer esclarecer o caso o mais rápido possível.

 

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