Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em um ato na praia de Copacabana, na manhã deste domingo (16), para defender a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Participação de líderes políticos
O político foi anunciado pelo pastor Silas Malafaia enquanto cumprimentava o público ao som de “Baile de Favela”.
A manifestação interditou o trecho da Avenida Atlântica entre as ruas Barão de Ipanema e Xavier da Silveira. Os presentes vestiam camisas amarelas e exibiam cartazes pedindo anistia.
Discurso e presença no palco
No palco, um cartaz exibia a imagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o punho levantado.
“Vamos dar um recado para o Brasil e para o mundo”, afirmou Bolsonaro em vídeo publicado nas redes sociais.
Organização e participantes
O evento foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia. Contou com a participação de políticos como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), os governadores Cláudio Castro (PL-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), além de Sóstenes Cavalcante (RJ) e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.
Contexto dos ataques e consequências
O lema do ato foi pedir “anistia” para os condenados pelos atos de 8 de janeiro em Brasília.
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Na data, manifestantes invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF.
Investigações e condenações
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro de envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 481 pessoas pelos atos, sendo 255 classificadas em ações graves. Oito foram absolvidas.
Inelegibilidade e eleições futuras
Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 por questionar o sistema de urnas eletrônicas. Contudo, há expectativa de reversão da decisão.
Expectativas para 2026 e discursos políticos
Valdemar Costa Neto afirmou acreditar na candidatura de Bolsonaro em 2026.
“Vocês fizeram do PL o maior partido do Brasil. (…) Tenho fé que Bolsonaro será candidato a presidente da República”, disse Valdemar Costa Neto ao lado de Jair Bolsonaro em cima do trio elétrico, na praia de Copacabana.
Apoio de governadores
O governador Cláudio Castro ressaltou a importância dos votos do Rio de Janeiro.
“Nós vivemos em um país que são 26 estados e o Distrito Federal. O Rio de Janeiro te deu quase 6.0% dos votos válidos nas últimas eleições”, afirmou.
“Esse povo do Rio de Janeiro, Bolsonaro, não errou. O único candidato para 2026 será Jair Messias Bolsonaro”.
Tarcísio de Freitas também manifestou apoio, criticando a inelegibilidade.
“Qual a razão de afastar Jair Messias Bolsonaro das urnas? É medo de perder a eleição, porque eles sabem que vão perder”, declarou.
“A gente sabe que nós vamos vencer. Nós vamos liberar essas pessoas. Nós vamos libertar o Brasil da esquerda, dessa esquerda que tanto maltrata o país”, finalizou.