Imagem para ilustra como é o fenômeno | Reprodução
A bioluminescência na Lagoa de Jacaroá encantou moradores e turistas na noite de quinta-feira (29), em Maricá (RJ). O fenômeno iluminou a água com um tom azul fluorescente, criando uma paisagem digna de cinema. Quem estava na orla parou para registrar a cena — vídeos e fotos viralizaram nas redes sociais.
A luz surgiu como mágica, mas tem explicação científica. Microrganismos, especialmente dinoflagelados, reagem ao movimento da água emitindo flashes azuis. A combinação entre agitação das ondas e temperatura propícia gerou o espetáculo inesperado.
Luz natural e rara em lagoas brasileiras
Imagem para ilustra como é o fenômeno | Reprodução
O fenômeno, comum em praias tropicais como Maldivas ou Austrália, é raríssimo em lagoas do Brasil. Isso elevou ainda mais o impacto visual e emocional do evento.
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Especialistas destacam que a bioluminescência depende de condições específicas — presença de fitoplâncton, pouca luz externa e movimentação na água —, o que torna cada aparição única.
Maricá vira vitrine da beleza natural
A Lagoa de Jacaroá já era um dos cartões-postais da cidade. Agora, após a noite mágica, reforça seu potencial como destino de turismo ecológico. O brilho azul reafirma o quanto a natureza, mesmo silenciosa, pode surpreender.
O fenômeno também acende um alerta: é preciso preservar os ecossistemas para que cenas como essa não desapareçam. A vida marinha responde ao ambiente — e, quando as condições se alinham, entrega espetáculos gratuitos e inesquecíveis.
