
Foto: AFP
Em um comunicado oficial, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo ao governo de Israel nesta segunda-feira (13) para que proteja o principal hospital da Faixa de Gaza durante suas intensas operações militares contra o grupo islamista palestino Hamas. Ele expressou suas esperanças de que ações menos invasivas possam ser tomadas em relação ao complexo de saúde e enfatizou a importância de proteger o hospital Al Shifa.
Durante a assinatura de uma iniciativa de pesquisa sobre saúde da mulher, Biden afirmou estar em contato com as autoridades israelenses e, além disso, estava em negociações com o Catar para um possível acordo de libertação de prisioneiros. Médicos Sem Fronteiras relataram que centenas de pessoas estão presas nas instalações do hospital Al Shifa, vivendo em condições desumanas.
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Israel alega que o Hamas construiu bases militares sob o hospital, uma acusação negada pelo grupo. No entanto, as agências da ONU e médicos que trabalham no local alertaram para a falta de combustível nos geradores, o que tem custado vidas, inclusive de bebês.
A Organização Mundial da Saúde nos territórios palestinos informou que, nesta manhã, cerca de 2.300 pessoas, entre pacientes, profissionais de saúde e pessoas que fogem dos combates, estavam dentro do complexo de Al Shifa. Mesmo diante da pressão internacional para minimizar o sofrimento dos civis, o Exército israelense continua determinado em sua campanha militar para destruir o Hamas, que matou pelo menos 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo Tel Aviv, e fez cerca de 240 reféns. Esse é o pior ataque já registrado em Israel desde que invadiram o país pela fronteira militarizada no dia 7 de outubro.