Debate sobre o aborto legal, tal como quando ocorre o estupro, acontece no auditório do HUAP, com participação de Benny Briolly.
A vereadora Benny Briolly (Psol), primeira travesti eleita no estado do Rio, e outras ativistas, participam de debate sobre direitos reprodutivos no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) de Niterói, nesta quarta-feira (20).
Benny Briolly | Divulgação
O debate, acontece às 15h no auditório do HUAP. Em pauta, a saúde pública da mulher e a necessidade, sobretudo, de garantir o acesso ao aborto legal no Brasil. Além de Benny Briolly, participam Tatianny Araújo, assistente social. Ela é ativista da frente nacional contra a criminalização das mulheres e pela legalização do aborto, e Paula Land, professora de Psicologia da UFF. A mediação será de Josiane Peçanha, professora e especialista em Educação em Direitos Humanos e Diversidade.
Após o debate, às 17h, será realizado um ato simbólico com lenços verdes nas escadarias do HUAP pelo respeito ao direito das mulheres em realizar abortos nos casos previstos na lei.
O debate faz parte das ações que marcam o Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto (28 de setembro), promovidos pelo 8M Niterói, movimento feminista da cidade.
Dados do Ministério da Saúde mostram o aborto como a quinta causa de mortalidade materna no Brasil. O procedimento tem amparo legal em casos de gravidez decorrente de estupro, risco à vida da gestante ou anencefalia do feto. E, dessa forma, deve ter oferta gratuita pelo SUS. No entanto, nem todo estabelecimento que faz aborto legal no Brasil realiza o procedimento, nas três situações previstas em lei.
