
Bebê de 11 meses morre com sinais de maus-tratos no Rio | Reprodução/Redes Sociais
A morte de um bebê de 11 meses, ocorrida na Únfica de Pronto Atendimento (UPA) da Vila do João, no Complexo da Maré, está sob investigação da Polícia Civil. O padrasto da criança, Sidney da Silva Ferreira, de 20 anos, foi preso como principal suspeito. A mãe também está sendo investigada. O caso ocorreu na última terça-feira (28) na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Circunstâncias da morte estão sob análise
Testemunhas relatam que a criança chegou desacordada à unidade de saúde. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou que o bebê deu entrada na UPA em parada cardiorrespiratória e apresentava sinais de trauma cranioencefálico. Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu.
Relatos nas redes sociais reforçam suspeitas
Publicações na internet sugerem que o bebê sofria agressões. Parentes divulgaram um vídeo onde a criança aparece chorando na porta de casa, supostamente deixada sozinha. Comentários reforçam as suspeitas.
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“Ele já foi deixado sozinho várias vezes. Já quase caiu da escada porque a porta estava aberta”, escreveu uma usuária.
Mãe se defende e faz acusações
A mãe do bebê usou as redes sociais para negar envolvimento na morte do filho. Em uma postagem, afirmou estar sob efeito de medicamentos e pediu que rumores parassem. Segundo ela, apenas a investigação poderá esclarecer os fatos.
Apesar de negar qualquer agressão, a mãe responsabilizou o namorado.
“Ainda não acredito que alguém tenha feito isso com uma criança, mas a verdade vai aparecer”, declarou.
Ela também afirmou que, ao pegar o filho nos braços do padrasto, ele ainda estava respirando.
Polícia investiga o caso
A 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso) instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias da morte. Diligências estão em andamento e depoimentos estão sendo colhidos para esclarecer o caso.