Um ato de irresponsabilidade quase causou tragédia, na manhã deste domingo (7). Um balão caiu na Baía de Guanabara, ao lado da Ponte Rio-Niterói.
Policiais militares da 7ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAm) resgataram o objeto. Segundo os agentes, o balão tinha aproximadamente quatro metros.
Ainda de acordo com a corporação, as equipes da UPAm continuam fazendo ações para coibir essa prática que causa inúmeros danos ambientais.
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Foto: Divulgação/PMERJ
Soltar balão é crime
Cabe ressaltar que a prática de soltar balões é crime (artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98) e causa acidentes graves. Ele pode cair aceso em florestas e residências, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaça ao meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.
A ameaça representada pelos balões é irrestrita, atinge instalações industriais, como as refinarias de petróleo. Nesses casos, provocam incêndios em tanques e áreas adjacentes e até no espaço aéreo os balões podem provocar acidentes.
Embora o Código Florestal estabeleça, desde 1965, a soltura de balões como contravenção, tais artefatos continuam devastando grandes áreas verdes. Geralmente entre os meses de abril e junho são contabilizados os maiores casos, período em que se iniciam os preparativos em homenagem a São Jorge, dia das mães e também das festas juninas. O problema é ainda agravado pela menor umidade do ar no outono.