Créditos: Agência Brasil
O estado do Rio de Janeiro está enfrentando um alarmante aumento nos casos de dengue neste início de ano. De acordo com dados do Painel Monitora, da Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados 39.311 casos prováveis da doença e três óbitos de janeiro a 12 de fevereiro de 2024. O crescimento é significativo, considerando que em apenas uma semana foram adicionados 14.175 novos registros, representando um aumento de 56% em relação ao último balanço divulgado em 5 de fevereiro, quando havia 25.136 casos.
Para efeitos de comparação, o Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da Secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis de dengue em todo o ano passado, resultando em 32 mortes.
Diante dessa preocupante situação, durante o período de Carnaval, a Secretaria de Saúde está tomando medidas para conter a propagação da doença.
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A aplicação de repelentes está sendo oferecida aos foliões nas avenidas, e profissionais de saúde de todos os 92 municípios do estado estão sendo qualificados para atender a população. Além disso, insumos e equipamentos estão sendo distribuídos aos municípios com maior incidência de casos.
“A prevenção e o combate ao mosquito da dengue são responsabilidades coletivas, e toda a sociedade deve participar com ações de controle, principalmente em suas residências, onde cerca de 80% dos criadouros são encontrados”, afirmou Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.
O município do Rio de Janeiro encontra-se em estado de emergência devido à situação preocupante e oficialmente reconhece estar enfrentando uma epidemia de dengue. A capital fluminense já confirmou 13.550 casos da doença em 2024. Esse número representa mais da metade dos casos registrados em todo o ano de 2023 e quase o triplo dos casos de 2022. As áreas da cidade com maior incidência da doença são os bairros de Campo Grande e Guaratiba, na Zona Oeste, que apresentam 476 casos para cada 100 mil habitantes.
Diante desse cenário, é crucial que a população esteja atenta e tome medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Ações simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada, são essenciais para combater a disseminação da doença e proteger a saúde de todos.
