Atualização do Plano de Manejo da APA Alto do Gaia começa em SG

Atualização do Plano de Manejo da APA Alto do Gaia começa em SG | Divulgação/Fabio Guimarães e Renan Otto/Prefeitura de São Gonçalo
A atualização do Plano de Manejo da APA Alto do Gaia começou nesta terça-feira e colocou moradores, pesquisadores e servidores na mesma mesa para construir um diagnóstico coletivo da unidade de conservação. A oficina inicial ocorreu na APA das Estâncias de Pendotiba, em Maria Paula, e abriu o caminho para uma revisão ampla das diretrizes de proteção do território.
O encontro reuniu representantes da sociedade civil e do poder público, selecionados conforme o vínculo e o interesse com a área. A proposta valorizou diálogo direto e participação ativa de quem conhece a rotina da APA, desde ativistas ambientais até membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente.
A iniciativa é promovida pelo Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, da Agevap, em parceria com a Prefeitura de São Gonçalo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Transportes. A oficina apresentou informações essenciais sobre a APA Alto do Gaia, como características ambientais, base legal, histórico, turismo e desafios de conservação. Os participantes definiram, juntos, os marcos históricos, valores culturais e naturais, além das oportunidades e ameaças que compõem o diagnóstico inicial.
O secretário de Meio Ambiente, Fábio Lemos, reforçou a importância da construção conjunta. Ele destacou que o plano só funciona quando incorpora a vivência local e traduz a realidade do território. Para ele, cada contribuição fortalece o diagnóstico e aponta caminhos para garantir proteção e uso sustentável da área.
A atualização do plano seguirá etapas como zoneamento, atividades guiadas e análises técnicas. O documento final deve ser concluído no próximo ano, alinhado ao trabalho do Plano de Manejo Integrado das APAs Estâncias de Pendotiba, Itaoca e Alto do Gaia.
Lidiane Rufino da Cunha, especialista em recursos hídricos e integrante da Agevap, lembrou que sete planos de manejo estão em andamento na região. Ela destacou que todas as APAs passam por oficinas e processos participativos, seguindo o roteiro técnico do ICMBio, e ressaltou o valor da escuta comunitária na definição das medidas de proteção.
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