A CCJ da Câmara dos Deputados acaba de aprovar o Projeto de Lei 25/20 que inscreve o nome de uma grande heroína nacional no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria: Dulcina de Moraes. A atriz, diretora, produtora e professora brasileira, nascida em Valença, em 1908, e falecida aos 88 anos, em Brasília, já havia deixado o seu legado na história com a criação da Fundação Brasileira de Teatro. Agora, a deputada Benedita da Silva (PT) reforçou a importância de Dulcina ao apresentar a proposta de inseri-la no seleto grupo de personalidades que marcaram o país.
Dulcina iniciou sua carreira nos palcos aos três meses de idade, substituindo uma boneca em uma peça teatral – e não parou por aí. Aos 15 anos, já estreava em “Travessuras de Berta”, pela companhia Brasileira de Comédia, dando início a uma trajetória de sucesso que culminou com a aclamada peça “Chuva”, em 1945, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ao lado de seu marido, o ator e empresário Odilon Azevedo, Dulcina fundou a Companhia Dulcina-Odilon de Teatro, que depois se transformou na Fundação Brasileira de Teatro, tendo como sócios-fundadores grandes nomes da nossa dramaturgia, como Bibi Ferreira, Cacilda Becker e Paulo Autran.
Mas a história de Dulcina não parou por aí. Em Brasília, fundou a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o Teatro Dulcina, no Setor de Diversões Sul, deixando um legado incrível na arte nacional. Agora, com a aprovação do PL 25/20, o nome de Dulcina será preservado para sempre no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, documento que guarda os nomes das figuras mais importantes que contribuíram para a história do Brasil. Resta-nos agora aguardar para que o Senado aprove também essa justíssima homenagem a essa grande mulher brasileira.
