A atleta brasileira do lançamento de disco, Izabela Rodrigues da Silva, se viu diante de um obstáculo minúsculo: a falta de uniformes no tamanho G para as atletas brasileiras nas Olimpíadas de Paris-2024.
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Atual campeã pan-americana e finalista em Tóquio-2020, Izabela desabafou em suas redes sociais após receber apenas peças masculinas em seu enxoval, enquanto as atletas menores receberam uniformes femininos completos. A confederação e a patrocinadora, a Puma, afirmaram estar trabalhando para resolver a situação.
“Estou bem chateada, porque pedi algumas peças masculinas, e eles me deram todas. Já as femininas, não me deram nada”, lamentou Izabela. “Pegar seu uniforme para a competição e fazerem uma dessas, falando que não tem numeração? Um top vai até o M. Eu acho que não dá nem para rir de nervoso, de tanta tristeza. Só porque eu sou um pouco maior, e daí? Pede um pouco maior”, questionou a atleta.
Segundo a CBAt, a distribuição dos uniformes segue critérios específicos, incluindo o tamanho dos atletas. No entanto, a entidade e a Puma garantem que produzem uniformes do PP ao 4GG.
“Acho que é um descaso com os atletas. Isso deveria ser mudado. É decepcionante uma coisa dessas acontecer”, criticou Izabela. “Não é possível que a marca não consiga fazer um uniforme um pouco maior feminino, só consiga fazer masculino. Para mim, isso não tem sentido nenhum”, completou.
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A Puma, patrocinadora da CBAt desde 2022, lançou os uniformes deste ano em abril. Em nota, a empresa e a confederação informaram que estão em contato com Izabela para resolver a situação e garantiram que “cada prova de atletismo possui uma quantidade diferente de peças do uniforme que varia de acordo com a necessidade esportiva”.
Izabela, que fez história como a primeira mulher brasileira a disputar uma final do lançamento de disco em uma Olimpíada, buscará superar esse obstáculo minúsculo e conquistar um grande resultado em Paris-2024.