Brasil aposta em Raphinha para destravar ataque contra o Paraguai | Rafael Ribeiro/CBF
O ataque da seleção brasileira continua devendo. No empate sem gols com o Equador, pelas Eliminatórias da Copa, a defesa demonstrou evolução, mas o setor ofensivo voltou a travar. Pouca criação, transições previsíveis e um meio-campo sem ideias seguem como os maiores desafios de Carlo Ancelotti no comando técnico.
A esperança para o duelo contra o Paraguai, nesta terça-feira (10), às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo, está no retorno de Raphinha. O atacante do Barcelona cumpriu suspensão e deve voltar ao time como peça-chave para destravar a linha de frente brasileira.
“É um trabalho diferente, temos a qualidade dos jogadores que é muito boa. Não há muito tempo para trabalhar, mas há a possibilidade de melhorar porque temos qualidade. Estou certo que vamos melhorar a nível ofensivo, hoje faltou um jogador importante que é o Raphinha”, disse Ancelotti.
A carência de um meio-campista cerebral pesa. A equipe sente a ausência de um jogador capaz de controlar o ritmo e distribuir passes com inteligência. Velocidade desorganizada e pouca participação dos volantes continuam como heranças da gestão anterior e exigem ajustes imediatos.
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Para encaixar Raphinha, Ancelotti estuda mexer em peças importantes. Pode sacar um dos atacantes – Estêvão ou Richarlison – ou deslocar o camisa 11 para atuar em dupla ofensiva. Outra opção seria tirar Gerson ou Bruno Guimarães e modificar o equilíbrio no meio.
“(Ancelotti) teve pouco tempo, acho que ele vai aproveitar ao máximo possível esses três dias para fazer jogadas ensaiadas, e é isso. Aos poucos vamos nos entrosando também e ouvindo o que o professor quer da gente para que possamos executar dentro de campo”, afirmou Richarlison.
Com 22 pontos e na quarta colocação, o Brasil tenta manter a regularidade defensiva e reencontrar o brilho ofensivo para seguir firme rumo à Copa de 2026.
