
Artista niteroiense Alex Frechete, doutorando em pintura pela Faculdade de Belas Artes da UFRJ, volta às raízes e lança o álbum musical intitulado Livro Kelppra neste sábado (30) | Divulgação
O artista niteroiense Alex Frechette lança nesta sábado (30), em várias plataformas de áudio, o álbum Livro Kelppra, com 11 composições de sua autoria. Reconhecido no Brasil e no exterior por suas obras de arte, agora ele volta aos primórdios de sua origem artística: a música.
Doutorando em pintura Faculdade de Belas Artes da UFRJ, Frechette levou os últimos 14 anos se dedicando exclusivamente às telas. Nesse meio tempo, produziu quadros e gravuras às centenas. Por exemplo, cerca de 200 apenas sobre brasileiros e brasileiras que o inspiram. Desse modo, 66 delas ganharam espaço na exposição “Verde, Amarelo, Azul e Preto” realizada por Alex Frechette no Memorial Municipal Getúlio Vargas no Rio. Tratava-se, sobretudo, de homenagear ícones brasileiros negros.
Porém, antes de sua criatividade pulsante ser expressada por meio das imagens, ela também vibrava por meio de acordes, melodias e ritmos, como próprio artista conta.
“Na adolescência comecei a me interessar por música, pelo movimento punk, o anarquismo e esses fundamentos me guiam até hoje. Tive uma banda chamada Noitibó de rock alternativo e tocamos muito por aqui e em outros estados. A banda em certo momento acabou e começamos outra chamada Cartas à Julie-Marie”, relata o artista com exclusividade ao Folha do Leste.
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Recentemente, em julho desse ano, Alex Frechette recebeu o Diploma Nicette Bruno, da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Niterói. A cerimônia aconteceu no Teatro Popular, no Caminho Niemeyer. Trata-se do reconhecimento público da importância e relevância das diversas atividades artísticas e culturais, promovidas por grupos, coletivos, agentes culturais, pessoas físicas e pessoas jurídicas que possuem atuação na área cultural do Município de Niterói.

Artista niteroiense Alex Frechete recebendo o diploma Nicette Bruno, da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Niterói | Divulgação
As 11 músicas que fazem parte do álbum, todas elas de Alex Fechette são Anteprótese do Deus Morto; O Plano Genérico; A Casa Tomada; Um Sonho a Mais; Ninguém Sonha Com Celulares; Pauta de Costumes 2.0; Primeiro Lote; 2 Reais Ou uma Caixa Misteriosa; Uma Tarde Em Pyongyang; Quem Se Lembrará das Lives de Npc?; Botar um Cropped e Reagir.
“Neste trabalho fiz tudo sozinho, desde a composição, à execução dos instrumentos e mixagem, tudo no meu tablet e está em pré-save nas plataformas de música. Estas composições têm um tema em comum: falam sob uma perspectiva distópica sobre inteligência artificial, redes sociais e novas tecnologias e se relaciona com 11 pinturas que também serão expostas em breve”, conta Frechette.
O Livro Kelppra está disponível em diversas plataformas, cujos links estão abaixo.
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